Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
A situação grave da cultura brasileira agora pede passagem para ingressar
definitivamente na unidade terapia intensiva e com grande probabilidade de um
sono letárgico profundo.
As principais livrarias e editoras do Brasil em colapso com a revolução tecnológica,
alunos não mais compram livros quando muito extratos ou pedaços de texto
pelo ibook, editoras resolveram não mais pagar direitos autorais pela pandemia
e a maioria já fazia obra coletiva sem direito aos minguados dez por cento dos
autores.
E essa lástima de situação não foi gerada única e exclusivamente
pela revolução da tecnologia, mas o ambiente fora propício com ausência de
recursos financeiros e a cultura de pouca leitura geralmente espelhada em
autores modernos os quais se limitam à prática de resumos e decorebas.
Eis o que estamos preparando para o amanhã, não foram os cientistas
capazes de detectar o vírus. Muitos dizem que ele foi criado em laboratório, e
depois de tanta notícia desagradável deveríamos pensar seriamente na criação de
um fundo de apoio ao brasileiro segregado no exterior e outro para cobertura de catástrofes internacionais.
Vamos pormenorizar mais e melhor. O fundo de catástrofe englobaria os
Países mais ricos do mundo e à medida em que tivermos um tsunami, terremoto ou
qualquer circunstância danosa o País poderia referendar e sacar valores
expressivos da mesma maneira na pandemia o fundo internacional teria um
total de 10 trilhões de dólares com a presença das 30 maiores economias do
planeta e com isso minimizaria as consequências de qualquer fortuito ou força
maior.
No caso de fundo de resgaste de brasileiro no exterior, o governo
poderia gerar uma divisa em torno de mil dólares sendo que metade seria de responsabilidade do erário e a outra parte restituída em até dois anos pelo favorecido.
poderia gerar uma divisa em torno de mil dólares sendo que metade seria de responsabilidade do erário e a outra parte restituída em até dois anos pelo favorecido.
O dinheiro viria de loterias, fundos de participação do empregado e do
fgts, além é claro da junção de esforços comuns para criamos um fundo
especial gerido pelo banco central de 1 bilhão de reais. Todos os brasileiros
em situação dificultosa e periclitante poderiam pelo portal ter acesso e
preenchidos os requisitos legais em poucos dias teria a faculdade do saque de
até mil reais ou mil dólares, fazendo com que não passasse vexame ou
humilhação e ficasse até sem alimentos ou abrigo fora do seu próprio País.
Enquanto mantivermos a subcultura e o interesse perverso de grupos e de
fortunas parasitas a governar o planeta, a assimetria será regra e a
concentração de riqueza nas mãos de poucos uma triste realidade que não
nos garante para o hoje e menos ainda amanhã.
Carlos
Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do
Tribunal de Justiça de São Paulo.
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