Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Antes de mais nada, informo a galerinha do “Nem, nem“ (nem estuda, nem
trabalha) de que não se trata de um convescote com Dom Bosco.
Hoje em dia, um molecote está mais por fora que umbigo de vedete.
Não chegará a rei; nem mesmo a valete.
Só sabe distinguir marca de chiclete. Não anda à pé; só de patinete.
Em Portugal seu trono seria a retrete.
Fala sem pensar e sobre nada reflete.
Seu sonho de consumo é só periguete.
Não sabe adular mas gosta de confete.
Por falto em matemática não consegue pintar o sete.
No máximo alcança o quatro, posição em que, enfim, pode comer um pouco de capim.
É igual pra todos o fim; pro homem douto e pro chifrim.
Mesmo à custa do siso, devemos cultivar o riso.
Diante de cavalgadura, chamemo-la de beleza pura.
Conformemo-nos diante do contra natura.
Não há mal que não se acaba ou bem que para sempre dura.
A cabeça mal pensante é dita mole; a brilhante é dita dura.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
2 comentários:
Minha mãe contou que, na primeira infância, perguntei quem era o "nosco" ao ouvir ela perguntar se minha tia "iria conosco" a determinado lugar. Hoje, pessoas do povão perguntam se somos brasileiros ao ouvirem essas e outras expressões corretas da língua.
"posição em que, enfim, podem comer um pouco de capim". e se trocar a cor do capim morrem de fome.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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