Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A pandemia nos mostrou verdadeira cara
do Banco do Brasil.
É uma espécie de retrato de de Dorian Gray.
Seus objetivos principais deveriam ser:
-levar agências bancárias pioneiras
aos locais em que a iniciativa privada não tem interesse comercial;
-prestar serviços de apoio aos poderes
públicos nos âmbitos federal, estadual e municipal;
-educar a população sobre como
funcionam a economia, a moeda, os bancos e outras instituições auxiliares.
Assim sendo, NÃO deveria ser uma Companhia Aberta em que os acionistas visam ao lucro e têm a expectativa de dividendos.
Deverá, paulatinamente, contratar apenas funcionários no regime da CLT e não mais concursados que se acham (com raras e louváveis exceções) “semideuses” que tratam os usuários com casca e tudo.
Também deverá, no futuro, incorporar a Caixa Econômica Federal.
Não há justificativa para o governo federal manter duas entidades enormes para atender aos mesmos fins.
O poder do Banco do Brasil é tão grande que quando foram criados os códigos de compensação, exigiu que o 001 fosse dele e não da autoridade monetária (Banco Central do Brasil).
Curioso também é observar que o seu CNPJ é 00.000.000/0001-91
Se isso não forem sinais exteriores de Poder, minha avó é bonde elétrico.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
2 comentários:
Há duas décadas, uma prima estranhou que a funcionária da agência do Banco do Brasil não sabia datilografia, porque sua própria filha, estudante de bom colégio, sabia e não passou em concurso daquele banco, o que levou minha prima a supor que muitos lugares poderiam ser ocupados por apadrinhados de políticos (a moça aparentava ser "setentrional").
Quando um funcionário público trata um cidadão "com casca e tudo", não é por se achar um concursado superior. Normalmente é pelo motivo oposto: ele se transforma em revoltado, após anos de trabalho competente e dedicado, pelas arbitrariedades cometidas nos órgãos do Executivo por sucessivos cabos eleitorais seminanalfabetos que assumem funções de mando na unidade quando o político é eleito, porque a mentalidade do grupo político despreza a ética meritocrática e só respeita o poder.
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