Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Percival Puggina
Chamou-me a atenção a notícia de que o Colégio Franco-Brasileiro, tradicional educandário carioca, passava a adotar a linguagem de gênero neutro nas comunicações formais e informais. O motivo desse pega pra capar ideológico é dado pela conjugação do feminismo radical com o movimento LGBTQI et alii na sua guerra contra o macho da espécie.
Em nota pública dirigida à comunidade escolar,
o colégio disse: "Querides alunes. Renovando diariamente nosso
compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das
diferenças no ambiente escolar, tornamos público o suporte institucional à
adoção de estratégias gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços
formais e informais de aprendizagem".
Embora a nota da escola pareça extraída de uma
assembleia de militantes, seu inteiro teor informa que ela não “configura a
obrigatoriedade da adoção da estratégia” porque “a normatividade linguística de
neutralização de gênero (...) ainda evidencia certa restrição a esses usos”. Ou
seja, a boa gramática ainda não foi para o lixo seco. Mas também fica claro o
objetivo a ser perseguido. Afinal, diz, “a marcação neutra de gênero compareceu
a diversas categorias gramaticais no passado de nossa língua” e “o uso da
língua reflete as mudanças pelas quais a sociedade passa”. Abusam da História.
Enquanto conto até 10 vou decidindo saltar a
fase dos presumíveis adjetivos, inclusive alguns muito corretamente aplicáveis
ao caso. Então, vamos aos fatos. Além do Congresso Nacional, quase todas as Assembleias
Legislativas e Câmaras de Vereadores do país decidiram excluir a ideologia de
gênero de seus planos de Educação. À época em que o tema foi objeto de
acaloradas discussões, eu afirmei que para os grupos feministas radicais e para
os radicais do movimento gay aquela sucessão de democráticas derrotas
legislativas estava longe de significar que o assunto se esgotava. Eles
manteriam o objetivo que, em última análise, não pode dispensar a sala de aula.
Não pode prescindir do domínio das mentes infantis.
É sobre isso que o Colégio Franco-Brasileiro
confabula e é para proteger as crianças disso que nos mobilizamos nacional e
localmente contra a introdução da ideologia de gênero nas escolas através dos
planos de educação. Levar uma criança ou uma escola inteira a falar de modo
incompreensível o vasto vocabulário do “dialeto” de gênero, em construção,
exige penetrar no que lhe dá causa: o ideológico e perigoso território do
gênero. E o que é pior, do gênero que, ou se escolheria nas circunstâncias do
cotidiano, como a echarpe de cada noite, ou na construção do coletivo, por
reconhecimento da tribo.
O produto colhido por essa perversidade serão
homens não masculinos, inadequados às mulheres que continuarem sendo femininas.
Percival Puggina (75), membro da Academia
Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário e
escritor.
2 comentários:
Ora o trapalhão Mussum fá fazia linguagem de genero há trinta anos atrás...em vez de falar cacildo ou cacilda falava cacilds..pronto assim fica Querids aluns correto com a linguagem mussunica.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E, Percival, novas letras vão sendo acrescentadas ao legebetário para que nenhum tipo sexual aberrante fique sem "reconhecimento".
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