Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Ninguém mais duvida que o objetivo último do FORO
SANPABLO, fundado por Fidel Castro e Lula, em 1990, é implantar o socialismo
nos seus países membros, todos localizados na América Latina e Caribe, incluído
o Brasil. Os membros da dita organização nem mais escondem essa meta. Os principais
suportes desse “Foro” são os partidos políticos dos diversos países que se alinham à ideologia de esquerda.
Os líderes esquerdistas nesses países certamente tinham
consciência que seus objetivos não seriam nada fáceis de alcançar. O primeiro
passo seria tomar conta dos poderes políticos de cada país. O passo seguinte
estaria em criar uma enorme nuvem de poeira opaca que impedisse a visão do
real, pregando dentro dela uma série de mentiras.
A seguir seriam extirpados tanto quanto possível os
direitos individuais e os principais valores da família, com a promessa, jamais
cumprida, de substituí-los por direitos
coletivos e sociais. A eventual “resistência” do povo teria que ser anulada
“comprando” a grande mídia para idiotizá-lo ao máximo. Mas no “discurso” teria
que ser dito o contrário.
Essa mesma mídia , que lhes garantiria o poder, numa espécie de “faz-de-conta”,
teria que ser censurada e mesmo acusada de ser a principal responsável por
todos os males que assolavam o respectivo
país. Com tudo isso eles ainda ousam ter a “cara de pau” de propor a
regulamentação dessa mídia para “democratizá-la” e impedir os monopólios que,
aliás, só lhes têm favorecido, vendendo-se por bons preços.
O projeto central do Foro de São Paulo funcionou bem,
passo a passo, até um certo momento. No caso do Brasil , maior potência da
organização, o grande problema que ainda estava obstaculizando o prosseguimento
da caminhada comunista desse projeto era
que o país não contava,“ainda”, com a pobreza do povo em tamanho suficiente para justificar essa medida. A pobreza era
“pouca”. Seria preciso tomar medidas urgentes para aumentar o seu tamanho.
Então algum “gênio” da esquerda encontrou a “solução”.
Propôs que recorressem ao “mercado externo”, de preferência onde houvesse “abundância de pobreza”, com excedentes
populacionais de baixa ou nenhuma renda.
A “vantagem” do país exportador é que ele aliviaria esse “peso social”
no seu meio, melhorando, por conseguinte, o seu próprio PIB “per capita”.
O bom negócio
seria, então, ”importar” miséria e pobreza desses países. Ora, o custo dessa
“importação” seria igual a zero, mais barato que qualquer outro produto. E mais
até mesmo que durante a antiga importação de escravos, os quais eram objeto de compra e venda.
Essa política foi adotada em grande escala. Começaram a
chegar verdadeiros exércitos de gente clandestina, imigrantes ilegais, em maior
número de regiões pobres da África e do Haiti, tudo sem qualquer controle e com
a completa alienação dos órgãos públicos brasileiros encarregados desse
controle. E nada foi ao acaso. Tudo foi minuciosamente bem planejado.
Mediante essa estúpida política dos governos, o Brasil
tornou-se o maior símbolo mundial da “Casa da Mãe Joana”, ou seja, um país onde
todos mandam, sem qualquer organização, cada um fazendo o que bem entende, sem
respeito à nenhuma norma. Em poucas palavras: um “prostíbulo” das migrações
clandestinas no mundo.
As Regiões, Estados e Cidades de destino dessas migrações,
internas e internacionais, que são as que mais diretamente sofrem as
consequências dessa irresponsável e criminosa política federal, não têm nenhuma
voz e direito em toda essa movimentação humana. Chegam a ser pegos de
“surpresa”.
Os prefeitos municipais acordam pela manhã para ir ao
trabalho e se deparam com enormes multidões à frente das suas casas exigindo
comida, emprego e moradia. E eles não têm nem a quem recorrer. Os “cretinos” do
Governo Federal , verdadeiros responsáveis, se escondem bem longe.
Com tudo isso, o que houve foi uma dose exagerada de
“democracia”, um “porre” de democracia, dando-se iguais direitos a brasileiros
e estrangeiros. E esse excesso acabou com a democracia. Essa tolerância do
Brasil com as migrações internacionais é única no mundo. E a causa já foi
explicada.
Por uma incrível “coincidência”, os destinos dos imigrantes
ilegais, que vão chegando “em pencas”, sem conhecimento das autoridades
locais, sempre são as localidades mais prósperas. Nesse
“planejamento” nunca são escolhidos lugares de destino onde estejam incluídas
regiões que necessitem algum impulso
humano adicional para o desenvolvimento.
Esses migrantes internacionais não se dispõem a “construir” nada,
porém só a “usufruir” do que outros já fizeram. Mas certamente eles não têm
qualquer culpa por essa “escolha”, visto que antes nem conheciam a realidade do
Brasil. Mas alguém planejou, conscientemente, tudo isso. Essa gente inocente e sem dúvida
muito bem intencionada nem desconfia que está servindo de massa de
manobra para pessoas absolutamente carentes
de quaisquer escrúpulos.
Mas essa realidade não ficou restrita às migrações
internacionais. Também foi adotada nas internas.
Enormes contingentes de outras regiões do Brasil começaram a migrar para o
SUDESTE e SUL, principalmente, trazendo enormes problemas para essas regiões,
que a duras penas já faziam um esforço sobre-humano para assimilar a oferta de mão-de-obra dos
próprios trabalhadores locais. Essas migrações internas também foram
facilitadas e até incentivadas pelo Governo, pelos mesmos motivos que em relação
aos migrantes estrangeiros.
Agora, objetivamente escrevendo, a verdade é que a pobreza
na origem desses migrantes internacionais,
importada pelo Brasil, somado à pobreza local
que já existia por aqui, era só o que faltava para começar a implantação
do marxismo. O “palco” ficou montado. O terreno ficou lavrado e adubado para
receber a semente desse marxismo deturpado. Se a sociedade não reagir a tempo,
os seus malfeitores conseguirão plantar e colher os frutos daí provenientes.
A política de “distribuição da miséria”, (e “eles” dizem
que é da riqueza), adotada hoje no Brasil, tem por consequência perversa a
DIMINUIÇÃO do PIB “per capita”
para as regiões que recebem essas populações clandestinas, e por outro lado, consequentemente, o AUMENTO
do PIB “per capita” para as regiões que fornecem essas populações clandestinas.
Essa inversão de valores e realidades também satisfaz plenamente aqueles que
valorizam o comunismo acima de qualquer princípio de justiça.
Karl Marx deve estar dando pulos no seu túmulo com o que
os seus discípulos do Foro de São Paulo fizeram com o socialismo científico que
ele idealizou. Mas o filósofo já deve
até ter se acostumado com as diversas
“perversões” do seu modelo através dos tempos. Uma delas é a perversão
marxista do Italiano Antônio Gramsci, que inspira a maioria dos socialistas
tupiniquins.
Talvez aí resida a razão pela qual a esquerda brasileira
defenda com tanta força o “socialismo-de-fruição”, em detrimento do
“socialismo-de-construção”. Nessa “teoria”, o caminho mais fácil deve ser o
escolhido. Afinal, tomar para si e usufruir de uma riqueza já construída sempre
é mais cômodo do que ter que CONSTRUIR a riqueza para só depois usufruí-la.
Esse é “comunismo” defendido pelos lacaios do Foro de São
Paulo. A melhor amostra dessa verdade está na política de migrações que
adotaram.
Como antes afirmado, o Sudeste e o Sul são as regiões que
mais sofrem com todo esse processo. Se as autoridades do Brasil não tomarem
providências imediatas para estancar essas migrações predatórias dos seus
direitos, corrigindo tais distorções, inclusive com deportação dos imigrantes clandestinos, é certo que tal
providência abrirá a agenda dessas regiões no primeiro momento em que se tornarem
países independentes.
O Sul e o Sudeste não mais concordam em se submeter
ao prostíbulo “Casa da Mãe Joana”.
Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado.
2 comentários:
Raisonnement abordé sur un angle très élargi, sujet intelligemment traité, tout ça se présente dans le parfaitement parfait.
BRAVO Sérgio!
Parabéns ao jornalista Jorge Serrão - pelo seu site extremamente focado nas questões que precisamos resolver neste país.
E parabéns ao Dr. Sérgio, pelo artigo muito pertinente - ele explica claramente o que estamos vendo no dia a dia das cidades.
Agora, que a população está começando a reagir, estamos vendo que todos os valores da sociedade estão sendo solapados - seja o que aprendemos quando crianças, nas escolas, na família, na sociedade, com os amigos, com os vizinhos.
Está ficando claro que tudo foi sabotado por uma "ideologia" que só tira proveito do patrimônio alheio, do que os outros construíram, de todos os produtos e serviços que gente honesta e trabalhadora construiu durante um século.
Empresas que tinham história de lutas, conquistas e trabalho, toda a infraestrutura do país, estradas, pontes, indústrias, serviços, comunicação, escolas, conhecimento, capital e patrimônio acumulado: enfim, tudo o que foi feito para o que o país chegasse aonde chegou.
Então, chegaram ao poder, os despreparados, preconceituosos e portadores da "verdade".
Podem ser 10 mil - o número não interessa.
Eles são um fio de cabelo, comparados ao restante da população.
E estamos a mercê desta corja de ladrões.
Temos de limpar este país, mudando tudo, mas o problema principal não é econômico, não é político, não é técnico.
O problema primário é moral, é ético, é de conduta, é de atitude.
Enquanto isto não mudar primeiro....
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