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Por Carlos I. S. Azambuja
O psiquiatra Lyle Rossiter nos comprova que o esquerdismo é uma
doença mental. O texto abaixo foi transcrito da página MARXISMO CULTURAL,
na Internet.
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Geralmente vemos esquerdistas se referirem a quem é da direita como um “louco da direita”, e daí por diante. O problema é que a crença da direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos dizer. Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.
Geralmente vemos esquerdistas se referirem a quem é da direita como um “louco da direita”, e daí por diante. O problema é que a crença da direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos dizer. Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.
Conforme a review da Amazon, já notamos a paulada que será dada
nos esquerdistas:
Liberal Mind traz o primeiro exame profundo da loucura
política mais relevante em nosso tempo: os esforços da esquerda radical para
regular as pessoas desde o berço até o túmulo. Para salvar-nos de nossas vidas
turbulentas, a agenda esquerdista recomenda a negação da responsabilidade
pessoal, incentiva a auto-piedade e a auto-comiseração, promove a dependência
do governo, assim como a indulgência sexual, racionaliza a violência, pede
desculpas pela obrigação financeira, justifica o roubo, ignora a grosseria,
prescreve reclamação e imputação de culpa, denigre o matrimônio e a família,
legaliza todos os abortos, desafia a tradição social e religiosa, declara a
injustiça da desigualdade, e se rebela contra os deveres da cidadania.
Através de direitos múltiplos para bens, serviços e status
social não adquiridos, o político de esquerda promete garantir o bem-estar
material de todos, fornecendo saúde para todos, protegendo a auto-estima de
todos, corrigindo todas as desvantagens sociais e políticas, educando cada
cidadão, assim como eliminando todas as distinções de classe. O esquerdismo
radical, assim, ataca os fundamentos da liberdade civilizada. Dadas as suas
metas irracionais, métodos coercitivos e fracassos históricos, juntamente aos
seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento do caráter, não pode haver
dúvida da loucura contida na agenda radical. Só uma agenda irracional
defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade
organizada.
Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua
vida por ele, ao invés e criar condições de segurança para ele poder executar
sua própria vida. Só uma agenda irracional tentaria deliberadamente prejudicar
o crescimento do cidadão em direção à competência, através da adoção dele pelo
Estado. Apenas o pensamento irracional trocaria a liberdade individual pela
coerção do governo, sacrificando o orgulho da auto-suficiência para a
dependência do bem-estar. Só um louco iria visualizar uma comunidade de pessoas
livres cooperando e ver nela uma sociedade de vítimas exploradas pelos vilões.
O que temos aqui, na obra de Rossiter, é o tratamento do
esquerdismo de forma clínica, por um psiquiatra forense. (Um pouco mais no site do autor do livro e
um pouco mais sobre sua prática profissional)
O modelo de mente esquerdista
O livro é bastante analítico, e, por vezes, até chato de se ler.
Quem está acostumado a livros de fácil leitura de autores conservadores de
direita, como Glenn Beck e Ann Coulter, pode até se incomodar. Outro livro que
fala do mesmo tema é Liberalism Is a Mental Disorder: Savage Solution, de
Michael Savage. Mas o livro de Savage é também uma leitura informal, embora
séria. O livro de Rossiter é acadêmico, de leitura até difícil, sem muitas
concessões comerciais, e de um rigor analítico simplesmente impressionante. Se
não é sua leitura típica para curar insônia, ao menos o conteúdo poderoso
compensa o tratamento seco e acadêmico dado ao tema.
Segundo Rossiter, a mente esquerdista tem um padrão, que se
reflete tanto em um padrão comportamental, quanto um padrão de crenças e
alegações. Portanto, é possível “modelar” a mente do esquerdista a partir de
uma série de padrões. A partir daí, Rossiter investiga uma larga base de
conhecimento de desordens de personalidade, e usa-as para modelar os padrões de
comportamento dos esquerdistas. Segundo Rossiter, basta observar o comportamento
de um esquerdista, mapear suas crenças e ações, e compará-los com os dados
científicos a respeito de algumas patologias da mente.
A mente esquerdista pode ser classificada como um distúrbio de
personalidade por que as crenças e ações resultantes deste tipo de mentalidade
se encaixam com exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade.
As análises de Rossiter são feitas tanto nos contextos individuais (a crença do
cidadão esquerdista em relação ao mundo), como nos contextos corporativos (ação
de grupo, endosso a políticos profissionais, etc.).
Rossiter nos lembra que a personalidade é socializada pelos pais
e pela família, como uma parte do desenvolvimento infantil. Mesmo com a
influência do ambiente escolar, são os pais que preparam a criança para o
futuro. A partir disso, ele avalia o que é um desenvolvimento sadio, para
desenvolver uma personalidade apta a viver em um mundo orientado, a valorização
da competência, dentro do qual essa personalidade deverá reagir.
Uma personalidade sadia reagiria bem a esse mundo já sem a
presença dos pais, enquanto uma personalidade com distúrbio não conseguiria o
mesmo sucesso. Em cima disso, Rossiter avalia a personalidade desenvolvida
com os itens da agenda esquerdista, demonstrando que muitos itens dessa agenda
estão em oposição ao desenvolvimento sadio da personalidade.
Para o seu trabalho, Rossiter classifica os esquerdistas em dois
tipos: benignos e radicais. Os radicais são aqueles cujas ações (agenda) causam
dano a outros indivíduos. De qualquer forma, os esquerdistas benignos (seriam
os moderados) dão sustentação aos esquerdistas radicais.
Rossiter define o homem como uma fonte autônoma de ação, ao
mesmo tempo em que está envolvido em relações, como as econômicas, sociais e
políticas. Isto é definido por Rossiter como a Natureza Bipolar do Homem, pois
mesmo que ele seja capaz de ação independente, também é restrito pelo contexto
social, na cooperação com os outros.
A partir dessa constatação, tudo o mais flui. Para permitir que
o homem seja capaz de operar com sucesso em seu ambiente natural, deve existir
um desenvolvimento adequado da personalidade. Este desenvolvimento da
personalidade surge a partir dos outros, idealmente a mãe e a família.
Outro ponto central: toda a análise de Rossiter é feita no
contexto de uma sociedade livre, não de uma sociedade totalitária. Portanto,
ele avalia o quão alguém é sadio em termos de personalidade para viver em uma
sociedade democrática, e não em uma sociedade formalmente totalitária, como
Coréia do Norte, Cuba ou China, por exemplo.
Competência em uma sociedade
livre
Fica claro que não devemos esperar de Rossiter avaliação sobre
um modelo de personalidade para toda e qualquer sociedade, pois ele é bem claro
em seu intuito: desenvolver e estudar personalidades competentes para a vida em
uma sociedade livre. A manutenção de tal sociedade requer regras para existir,
que devem ser codificadas em leis, hipóteses, assim como regras do senso comum.
Nesse contexto, as habilidades a seguir são aquelas de um adulto
competente em uma sociedade com liberdade organizada:
Iniciativa – Fazer as coisas
acontecerem.
Atuação – Agir com propósito.
Autonomia – Agir
independentemente.
·
Soberania
- Viver independentemente, através da tomada de decisão competente.
Rossiter define os direitos naturais
do homem, para uma pessoa adulta vivendo em uma sociedade de liberdade
organizada. Estes compreendem o exercício, conforme qualquer um escolher, das
habilidades selecionadas acima, todas elas sujeitas às restrições necessárias
para uma sociedade com paz e ordem. Assim, direitos naturais resultam da
combinação de natureza humana e liberdade humana. Natureza humana significa
viver como alguém quiser, sujeito as restrições necessárias para paz e ordem.
Considerando estes atributos humanos,
Rossiter define como uma ordem social adequada, aquela que possui os seguintes
aspectos:
1. Honra a soberania do indivíduo
2. Respeita a liberdade do indivíduo.
3. Respeita a posse de propriedade e
integridade dos contratos.
4. Respeita o princípio da igualdade
sob a lei.
5. Requer limites constitucionais,
para evitar que o governo viole os direitos naturais.
Os aspectos acima são avaliados na
perspectiva do indivíduo, não de grupos ou classes, em um processo relacionado
à individuação, conceito originado em Jung. Neste processo, o ser humano evolui
de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o
que implicará necessariamente em uma ampliação da consciência. A partir daí,
surge cada vez mais o conhecimento de si-mesmo, em detrimento das influências
externas. Eventuais resistências à individuação são causas de sofrimento e
distúrbios psiquícos.
Segundo Rossiter, o indivíduo adulto
que passou adequadamente pelo processo de individuação assume de forma coerente
seu direito a vida, liberdade e busca da felicidade. Mesmo assim, isso não
significa que ele pode fazer o que quiser, pois deve respeitar o individualismo
dos outros e interagir com eles através da cooperação voluntária. Assim, o
individualismo deve ser associado com mutualidade, para o desenvolvimento de um
adulto competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada.
Rossiter estuda com afinco as
características de desenvolvimento do invidíduo, de acordo com regras pelas
quais ele pode viver em uma sociedade de liberdade organizada, e lista sete
direitos individuais do cidadão comum, dentro dos quais ele pode exercitar sua
autonomia, livre da interferência do governo:
1. Direito de auto-propriedade
(autonomia)
2. Direito de primeira posse (para
controlar propriedade que não tenha sido de posse de ninguém antes)
3. Direito de posse e troca (manter,
trocar ou comercializar)
4. Direito de auto-defesa (proteção
de si próprio e da proriedade)
5. Direito de compensação justa pela
retirada (a partir do governo)
6. Direito a acesso limitado (a
propriedade dos outros em emergências)
7. Direito a restituição (por danos a
si próprio ou propriedade)
Estes são normalmente chamados de
direitos naturais, direitos de liberdade ou direitos negativos. O governo deve
ser estruturado para proteger estes direitos, e precisa ser estruturado de
forma que não infrinja-os. A obrigação do governo em uma sociedade de
liberdade organizada envolve implementar e sustentar estas regras para proteger
o cidadão de infrações cometidas tanto por outros como pelo próprio governo.
Eis que surge o problema da mente
esquerdista, que quer atacar basicamente todos os pilares acima. Em cima disso,
Rossiter levanta as crenças da mente esquerdista, que, juntas, dão um
fundamento do modelo da mente deles:
1. Modelos sociais ideais
tradicionais estão ultrapassados e não se aplicam mais.
2. A direção do governo é melhor do
que ter os cidadãos tomando conta de si próprios.
3. A melhor fundação política de uma
sociedade organizada ocorre através de um governo centralizado.
4. O objetivo principal da política é
alcançar uma sociedade ideal na visão coletiva.
5. A significância política do
invidíduo é medida a partir de sua adequação à coletividade.
6. Altruísmo é uma virtude do estado,
embutida nos programas do estado.
7. A soberania dos indivíduos é
diminuída em favor do estado.
8. Direitos a vida, liberdade e
propriedade são submetidos aos direitos coletivos determinados pelo estado.
9. Cidadãos são como crianças de um
governo parental.
10.
A relação do indivíduo em relação ao
governo deve lembrar aquela que a criança possui com os pais.
11.
As instituições sociais tradicionais
de matrimônio e família não são muito importantes.
12.
O governo inchado é necessário para
garantir justiça social.
13.
Conceitos tradicionais de justiça são
inválidos.
14.
O conceito coletivista de justiça
social requer distribuição de riqueza.
15.
Frutos de trabalho individual
pertencem à população como um todo.
16.
O indivíduo deve ter direito a apenas
uma parte do resultado de seu trabalho, e esta porção deve ser especificada
pelo governo.
17.
O estado deve julgar quais grupos
merecem benefícios a partir do governo.
18.
A atividade econômica deve ser
cuidadosamente controlada pelo governo.
19.
As prescrições do governo surgem a
partir de intelectuais da esquerda, não da história.
20.
Os elaboradores de políticas da
esquerda são intelectualmente superiores aos conservadores.
21.
A boa vida é um direito dado pelo
estado, independentemente do esforço do cidadão.
22.
Tradições estabelecidas de decência e
cortesia são indevidamente restritivas.
23.
Códigos morais, éticos e legais
tradicionais são construções políticas.
24.
Ações destrutivas do indivíduo são
causadas por influências culturais negativas.
25.
O julgamento das ações não deve ser
baseado em padrões éticos ou morais.
26.
O mesmo vale para julgar o que ocorre
entre nações, grupos éticos e grupos religiosos.
Como tudo na vida, o aceite de
crenças tem consequências. No caso do aceite das crenças esquerdistas,
consequências incluem:
1. Dependência do governo, ao invés
de auto-confiança.
2. Direção a partir do governo, ao
invés da auto-determinação.
3. Indulgência e relativismo moral,
ao invés de retidão moral.
4. Coletivismo contra o
individualismo cooperativo.
5. Trabalho escravo contra o
altruísmo genuíno.
6. Deslocamento do indivíduo como a
principal unidade social econômica, social e política.
7. A santidade do casamento e coesão
da família prejudicada.
8. A harmonia entre a família e a
comunidade prejudicada.
9. Obrigações de promessas, contratos
e direitos de propriedade enfraquecidos.
10.
Falta de conexão entre premiações por
mérito e justificativa para estas premiações.
11.
Corrupção da base moral e ética para
a vida civilizada.
12.
População polarizada em guerras de
classes através de falsas alegações de vitimização e demandas artificiais de
resgate político.
13.
A criação de um estado parental e
administrativo idealizado, dotado de vastos poderes regulatórios.
14.
Liberdade invididual e coordenação
pacífica da ação humana severamente comprometida.
Aliás, eu acho que Rossiter esqueceu de consequências adicionais
como: (15) Aumento do crime, devido a tolerância ao crime, e (16) Incapacidade
de uma base lógica para que a sociedade sequer tenha condição de julgar o
status em que se encontra.
Por que a mente esquerdista é
uma patologia?
Para Rossiter, a melhor forma de avaliar a mente do esquerdista
é a através dos valores que ele tem, e os que ele rejeita. Mais:
Como todos os outros seres humanos, o esquerdista moderno revela
seu verdadeiro caráter, incluindo sua loucura, nos valores que possui e que
descarta. De especial interesse, no entanto, são os muitos valores sobre os
quais a mente esquerdista não é apaixonada: sua agenda não insiste em que o
invidívuo é a principal unidade econômica, social e política, ele não idealiza
a liberdade individual em uma estrutura de lei e ordem, não defende os direitos
básicos de propriedade e contrato, não aspira a ideais de autonomia e
reciprocidade autênticas. Ele não defende a retidão moral ou sequer compreende
o papel crítico da moralidade no relacionamento humano.
A agenda esquerdista não compreende uma identidade de
competência, nem aprecia sua importância, e muito menos avalia as condições e
instituições sociais que permitam seu desenvolvimento ou que promovam sua
realização. A agenda esquerdista não compreende nem reconhece a soberania,
portanto não se importa em impor limites estritos de coerção pelo estado. Ele
não celebra o altruísmo genuíno da caridade privada. Ele não aprende as lições
da história sobre os males do coletivismo.
Rossiter diz que as crianças não nascem com este “programa”, que
é adquirido especialmente durante o aprendizado escolar. Em resumo: um adulto,
competente para operar em uma sociedade de liberdade organizada, na maior parte
das vezes adquire estes valores dos pais e da família, mas um esquerdista
radical não.
Basicamente, o esquerdismo pode ser caracterizado como uma
neurose, baseada nos traumas do relacionamento com a família durante o
desenvolvimento da personalidade. Sendo uma neurose de transferência, ela
compreende as projeções inconscientes das psicodinâmicas da infância nas arenas
políticas da vida adulta. É o resultado de uma falha no treino da criança nos
elementos psicodinâmicos básicos de um adulto, competente para viver em uma
sociedade de liberdade organizada. (Obviamente, um esquerdista jamais irá
reconhecer as “fendas” em seu desenvolvimento de criança até um adulto)
Rossiter nos diz mais:
Sua neurose é evidente em seus ideais e fantasias, em sua
auto-justiça, arrogância e grandiosidade, na sua auto-piedade, em suas
exigências de indulgência e isenção de prestação de contas, em suas
reivindicações de direitos, em que ele dá e retém, e em seus protestos de que
nada feito voluntariamente é suficiente para satisfazê-lo. Mais notadamente,
nas demandas do esquerdista radical, em seus protestos furiosos contra a
liberdade econômica, em seu arrogante desprezo pela moralidade, em seu desafio
repleto de ódio contra a civilidade, em seus ataques amargos à liberdade de
associação, em seu ataque agressivo à liberdade individual. E, em última
análise, a irracionalidade do esquerdista radical é mais aparente na defesa do
uso cruel da força para controlar a vida dos outros.
Agora fica mais fácil entender por que os esquerdistas são tão frustrados e raivosinhos em suas interações, não?
Agora fica mais fácil entender por que os esquerdistas são tão frustrados e raivosinhos em suas interações, não?
Os cinco déficits principais
do esquerdista
Um esquerdista apresenta, segundo Rossiter, cinco principais
déficits, cada um mais evidente nas diversas fases do desenvolvimento, desde os
primeiros meses após o nascimento, até a entrada da fase adulta.
Confiança básica: O primeiro déficit relaciona-se a
confiança básica. Isto é, a falta de confiança nos relacionamentos entre
pessoas por consentimento mútuo. Por isso, o esquerdista age como se as pessoas
não conseguissem criar boas vidas por si próprios através da cooperação
voluntária e iniciativa individual. Por isso, colocam toda essa coordenação nas
mãos do estado, que funciona como um substituto para os pais. Se a criança não
consegue conviver com os irmãos, precisa de pais como árbitros. Este déficit
inicia-se no primeiro ano de vida.
As interações positivas de uma criança com a mãe o introduzem a
um mundo de relacionamento seguro, agradável, mutuamente satisfatório e a
partir do “consentimento” entre ambas as partes. Mas caso exista um
relacionamento anormal e abusivo na infância, algo de errado ocorre, e essa
aquisição de confiança básica é profundamente comprometida. Lembremos que a
ingenuidade é problemática, mas o esquerdista é ingênuo perante o governo, que
tem mais poder de coerção, enquanto suspeita dos relacionamentos humanos não
abitrados pelo governo.
Autonomia: Após os primeiros 15 meses, uma criança começa a
incorporar os fundamentos de autonomia, auto-realização, assim como fundamentos
de mutualidade, ou auto-realização (assim como realização dos outros). A partir
dessa fase, a criança começa a agir por si própria para ter suas necessidades
satisfeitas, de acordo com a idéia de autonomia, surgem idéias como
auto-confiança, auto-direção e auto-regulação. A criança “mimada”, que cresce
dependente do excesso de indulgência dos pais é privada das virtudes de
auto-confiança e auto-controle e de atitudes necessárias para cooperação com os
outros.
Iniciativa: No desenvolvimento normal, esta é a capacidade
de se iniciar bons trabalhos para bons propósitos, sendo desenvolvida nos
primeiros quatro ou cinco anos da vida de uma criança. No caso da falta de
iniciativa, há falta de auto-direção, vontade e propósito, geralmente buscando
relacionamentos com os outros de forma infantil, sempre pedindo por
condescendência, ao invés de lutar para ser respeitado. Pessoas como esta
personalidade normalmente assumem um papel infantil em relação ao governo,
votando naqueles que prometem segurança material através da obrigação coletiva,
ao invés de votar naqueles comprometidos com a proteção da liberdade
individual. A inibição da iniciativa pode ocorrer por culpa excessiva adquirida
na infância, surgindo, por instância, do completo de Édipo.
Diligência: Assim como a iniciativa é a habilidade de
iniciar atos com boas metas, diligência é a habilidade para completá-los. A
criança, no seu desenvolvimento escolar, se torna apta a completar suas ações
de forma cada vez mais competente. Na fase da diligência, a criança aprende a
fazer e realizar coisas e se relacionar de formas mais complexas com pessoas
fora de seu núcleo familiar. A meta desta fase é o desenvolvimento da
competência adulta. É a era da aquisição da competência econômica e da
socialização. Nessa fase, se aprende a convivência de acordo com códigos
aceitos de conduta, de acordo com as possibilidades culturais de seu tempo, de
forma a canalizar seus interesses na direção da cooperação mútua.
Quando as coisas não vão muito bem, surgem desordens
comportamentais, uso de drogas, ou delinqüência, assim como o surgimento de
ações que sabotam a cooperação. A tendência é a geração de um senso de
inferioridade, assim como déficits nas habilidades sociais, de aprendizado e
identificações construtivas, que deveriam ser a porta de entrada para a
aquisição da competência adulta. Atitudes que surgem destas emoções patológicas
podem promover uma dependência passiva comportamental como uma defesa contra o
medo diante das relações humanas, vergonha, ou ódio.
Identidade: O senso de identidade do adolescente é alterado
assim que ele explora várias personas, múltiplas e às vezes contraditórias, na
construção de seu self. Ele deve se confrontar com novos desafios em relação ao
balanço já estabelecido entre confiança e desconfiança, autonomia e vergonha,
iniciativa e culpa, diligência e inferioridade. Esta fase testa a estabilidade
emocional que foi desenvolvida pela criança, assim como sua racionalidade,
sendo de adequação e aceitabilidade, superação de obstáculos, e o aprofundamento
das habilidades relacionais.
O desenvolvimento desta identidade adulta envolve o risco
percebido de acreditar nas instituições sociais. O adulto quer uma visão do
mundo na qual possa acreditar. Isto é especialmente importante se ele sofreu
formas de abuso anteriormente. Sua consciência ampliada de quem ele é facilita
uma integração entre suas identidades do passado e do presente com sua
identidade do futuro. Nesta fase do desenvolvimento o jovem pode ser vítima das
ofertas ilusórias do esquerdismo. É a fase “final” da escolha.
Carlos I. S. Azambuja é
Historiador.
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COMUNISTAS FILHOS DA PUTA DO DIABOOOOOOO
Monty Pitão Production
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A PIOR ESPECIE DE SERES HUMANOS SÃO: COMUNISTAS, FEMINISTAS E AFINS.
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