Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton
Pires
Dito já foi, há muito tempo, que o juízo de síntese é superior
ao de análise. A inteligência, a própria complexidade da razão humana, se
mostra não na capacidade explicativa, mas na que elabora em poucas palavras o
“resumo” de uma situação.
Decorre do exposto acima, digo eu, que a capacidade sintética de
uma afirmação, de um “juízo de elaboração”, envolve “ligar pontas”, estabelecer
elos de conexão entre aquilo que o vulgo diz não ter “nada a ver” e os
elementos fáticos do que lhe é dado como novo, do que aparece como notícia.
Se um grupo de brasileiros viaja para outro país, cerca uma
jovem que não fala sua língua e a convence, naquilo que diz ser uma
“brincadeira”, a repetir barbaridades contra si mesma em português, o que pode
haver “por trás disso”?
Lembrem: nós, os brasileiros, somos os habitantes do país que
procura o que “está por trás” dos fatos. Sempre há, acreditamos nós, alguma
coisa “por trás” do que aconteceu, não é mesmo?
É! É claro que é, sim! A ironia, aquilo que talvez seja a prova
universal da nossa estupidez, é que quando não existe NADA por trás nós
insistimos nos juízos analíticos e, quando há; apresentamos imediatamente as
mais estúpidas sínteses possíveis!
O fato ocorrido na Rússia mal tinha “terminado de acontecer” e
nós já tínhamos explicações prontas: a legião de psicopatas feminazis e os
vagabundos petistas de plantão afirmavam tratar-se de “machismo” e “assédio
contra a mulher”, os envolvidos diziam ter sido uma “piada de mau gosto” e essa
coisa que alguns chamam de “direita brasileira” (na verdade bobalhões
liberalóides) veio com o argumento de que “existem coisas mais importantes
acontecendo” no país.
O que a ralé, a escumalha, a malta, a escória de novos ricos
brasileiros que dirigem Mercedes Benz (com adesivo “Deus é Fiel” e escutando
“Jojô Todinho”) protagonizou na Copa da Rússia perante às câmeras de TV do
Mundo inteiro foi:
1. fato de implicação diplomática para o Brasil porque submete
ao vexame, ao constrangimento público, a imagem de duzentos milhões de
brasileiros ali representados por meia dúzia de bêbados.
2. fato que compromete, na Rússia, a segurança de outros
brasileiros que, sem ter “nada a ver” com a situação, passaram a ficar sujeitos
às represálias dos russos depois daquilo que brasileiros fizeram com uma
conterrânea sua.
3. fato que evidencia a miséria, a tragédia cultural de uma
Nação que, depois de treze anos de Regime Petista, só consegue dizer que “tem
coisa mais importante acontecendo” ou interpreta a falta de caridade, o abuso
da inocência, à luz de categorias criadas por vagabundos petistas para uso
político.
Nós não somos, afirmo eu, capazes de fazer a interpretação
correta e o mea-culpa daquilo que aconteceu na Rússia. Somos
carentes, somos privados dos elementos necessários para fazer esta
interpretação.
Para entender o que os vagabundos fizeram na Rússia teríamos que
ter uma noção de “Pátria”, uma ideia de “Nação” - nós não temos! Não somos uma
Nação; somos um “bando” de gente reunida numa determinada área geográfica onde
cada um cuida do seu rabo e não vai sentir vergonha alguma em nome de uma
“algo” chamado “Brasil.”
Teríamos que ter, em segundo lugar, a capacidade de empatia:
teríamos que imaginar turistas russos no Brasil fazendo uma menina brasileira
repetir “Buceta Rosa” em russo na frente das câmeras – nós não temos!
Teríamos, em terceiro lugar, que imaginar como se
sentiram a menina russa, seu pai e sua mãe quando entenderam o que aconteceu:
nós não temos e nem queremos ter – eles que “se fodam”.
Teríamos, em quarto lugar, que ter uma Imprensa de
Verdade – não uma legião de gays comunistas, maconheiros e cheiradores de
cocaína dentro das redações da Globo, Folha de SP, BAND e RBS que não sabem
mais o que fazer para soltar Lula, ver Marielle Franco canonizada e Márcia
Tiburi governando o Rio de Janeiro.
O que aconteceu na Rússia foi a consequência óbvia, a
manifestação natural de um tipo de pessoa que vem de uma sociedade em que se
enfiam estátuas de Nossa Senhora na bunda em pleno calçadão de Copacabana, em
que crianças são levadas por suas mães para tocarem em homens nus em museus, em
que professores levam surras homéricas de alunos das escolas públicas, em que
pacientes são atendidos por falsos médicos, em que um bêbado analfabeto e
ladrão manda a Justiça “enfiar o processo no cu”, em que uma ladra búlgara preside
o país vendo cães invisíveis e saudando a mandioca...Um país em que onze
canalhas dentro do Supremo Tribunal Federal rasgam a Constituição a cada vinte
e quatro horas...em que o voto é obrigatório, em que não se pode ter arma, em
que se pensa no retorno da contribuição sindical...um país do Lula, FHC, Aécio,
Gleisi, Renan, Jucá, Eliseu Padilha, Sarney, Paulo Pimenta, Maria do
Rosário...um país em que mais de sessenta mil pessoas são assassinadas por ano
e quase dois terços da população quer deixar para morar em outro país…
O que se viu na Rússia foi a consequência natural das novelas
imundas da Rede Globo, do prazer que sentimos ao ver pessoas caindo e se
machucando em acidentes domésticos quando um gordo cretino e corrupto nos
mostra isso durante todas as tardes de domingo…
O que nós vimos os vagabundos fazerem com a menina da Rússia
foi, Deus que me perdoe, a consequência, o resultado natural, a manifestação
mais pura e legítima da nossa cultura em 2018...a expressão máxima e mais pura
daquilo que somos atualmente: – brasileiros...
Em nome de toda pessoa nascida no Brasil com um mínimo de
decência, de honra e vergonha na cara, ao saudar e cumprimentar todo corpo
diplomático da Federação Russa em território nacional, apresentamos aos
senhores as nossas mais sinceras desculpas.
Cordiais Saudações,
Milton Pires. é Médico.
5 comentários:
Copiei para guardar. Nunca vi diagnóstico mais perfeito do que se tornou o Brasil no primeiro quinto do século XXI: não somos mais uma nação, e sim uma horda, congregada apenas pelo interesse comum da pilhagem do território.
Mas o mais trágico é que já fomos um projeto de nação viável. Há cem anos o Brasil era mais civilizado do que agora. Hoje estamos entre a selvageria e a barbárie, e caindo vertiginosamente para o fundo do poço.
Estamos em queda livre, como um asteróide atraído pela gravidade de Júpiter, sem que nada possa mudar-nos o rumo. Não há eleição, nem intervenção que resolva isso.
Salvo um milagre de Nossa Senhora Aparecida, apenas uma chuva de fogo e enxofre salva o Brasil.
O que mais dói nos brasileiros que amam seu país não é a corrupção sistêmica desde que Cabral teve a infeliz ideia de descobrir o brasil que estava nú e feliz. O que mais dói é a degradação moral mencionada pelo blog acima e que me recuso a repetir porque me causa asco e vergonha de ser brasileiro. Estamos regredindo em todos os sentidos propositalmente nos transformando num bordeo de quinta categoria e as crianças nas escolas são doutrinadas a escolherem o seu sexo e seus pais as ensinam a tocar em homens nús, afirmando que isto significa arte. O que aconteceu na Russia mostra bem o nosso nivel moral ensinando uma menina Russa a falar ingenuamente impropérios da lingua portuguesa e se divertindo de forma grotesca.O povo consciente que ainda existe em parcela significativa, apela para as FFAA, para que tome drásticas providencias pedindo intervenção constitucional e recebe como resposta do comandante supremo das FFAA de que quem pede isso é maluco e que o brasil se governa através de pesos e contras pesos, como as antigas balanças das vendas de secos e molhados dos nossos avós. Deus tenha piedade de nós, antes que nos transformemos em Sodoma e Gomorra, mencionadas na Biblia.
Meus parabéns pelo texto. São minhas desculpas aos Russos.
Faço minha as suas palavras. Parabéns.
Muito bem, Dr. Milton Pires pelo antológico comentário. Isto serve para brasileiros que ainda não foram tocados pelo vírus da cretinice, da esquerdopatia, e da zorra total que enlameia este país. Infelizmente,entramos em uma derrocada cultural, de inversão de valores, desde o fim dos governos militares, com aceleração maior nos governos petistas. A geração dos que nasceram a´pós 1985 pegou nas escolas o resto da disciplina que ainda existia, mas aprendeu maciçamente o ativismo comunista dos mestres escolares que estavam exilados. Criou-se o politicamente correto e toda sorte de "ismos, que resulta no chatismo que estamos vivenciando neste país. Neste momento, só existe um homem, que realmente pensa na ressurreição dos bons costumes e do respeito à esse pavilhão nacional: JAIR MESSIAS BOLSONARO, O CAPITÃO.
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