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Por Sérgio Alves de Oliveira
Quem já viveu algum tempo nas lides
campeiras certamente teve alguma familiaridade com aquelas corujas
desinquietas, que andam de pau em pau, ou seja, que voam de um mourão de
madeira para outro nas cercas dos corredores das propriedades rurais. Por tal
motivo essas aves predadoras receberam com justiça o nome popular de “corujas de corredor”, cuja principal
característica é justamente “pular de pau em pau”.
Ditas aves de rapina, de hábitos
noturnos, na cultura de diversos povos,
podem simbolizar mau augúrio, azar, escuridão espiritual, morte, trevas e até
bruxaria. Ora, considerando que no Brasil são atraídos a fazer política
geralmente a pior escória da sociedade, já que para praticá-la é perfeitamente
dispensável quaisquer outras aptidões, como as de fazer só o bem, trabalhar ou produzir,
ajudando assim a prosperidade moral, econômica e social da sociedade, não é de se estranhar a carreira
de sucesso na política que, ao lado de outros, tem a acreana Marina Silva,
recebendo sempre grande votação nas eleições de que participa,
inclusive na presidencial.
Nesse sentido ela pode ser
considerada um “Lula-de-saia”. Ambos não “prestam”, mas são bons “barbaridade”
de voto. E isso se dá numa democracia completamente deturpada, praticada por
uma massa carente de politização , democracia essa virada ao avesso, corrompida, degenerada, que
há muito tempo deixou de ser democracia para se tornar a sua contrária ,a
OCLOCRACIA, beneficiando predominantemente
a população desprovida de bom caráter ,a escória política, que gira em
torno dos partidos políticos.
Não pode surpreender, portanto, que
no meio desse rebanho de gente despreparada,
que se apresenta para fazer política, surja lá pelas tantas até uma
“coruja de corredor”, que a exemplo das aves de rapina que pulam
“de-pau-em-pau”, e que já tenha passado por uma infinidade de partidos
políticos sem se fixar em nenhum deles, sempre em busca do seu objetivo maior: com muita “cara de
pau” e petulância, a Presidência da República.
Sem dúvida alguma a carreira política
de Marina Silva é muito “rica”. Começou pelo “Partido Revolucionário
Comunista”, de Chico Mendes, depois pelo “Partido dos Trabalhadores-PT” (que
”infelizmente” tinha lá dentro um Lula para atrapalhar a sua ambição maior).
Após, filiou-se ao Partido Verde-PV, também na busca obcecada pela Presidência,
e por fim (por enquanto), ao Rede Sustentabilidade, por onde novamente está
insistindo na Presidência da República. E se ela não se eleger pelo “Rede”,
certamente em seguida vai fundar e tentar concorrer em outro partido qualquer.
Seria o próximo “pau” de Marina.
E por não haver outra alternativa de
escolha nesse verdadeiro “zoológico” de candidatos presidenciais, e que o “mecanismo” nos enfiou goela-abaixo, com
participação decisiva dos partidos políticos e da própria Justiça Eleitoral, é
que sou forçado a optar pela “chapa” Bolsonaro/Mourão, a única que corre “por fora” do “Mecanismo” e seus
“comparsas”, e que tem alguma chance de
vencer e propiciar uma mudança política para melhor.
Mas não se entenda essa minha opção
como uma postura “fanática” pelas candidaturas Bolsonaro/Mourão. Uma “adoração”
pelos mesmos. Mas do lamaçal político em que vivemos, são eles a única opção com alguma luz e chance de
proceder as efetivas mudanças requeridas
para melhor. E considerando que mesmo com a eleição que se aproxima os Poderes
Legislativo e Judiciário não deverão sofrer qualquer renovação significativa,
mediante a permanência dos mesmos Ministros dos Tribunais Superiores, inclusive
do STF, e recondução certa de mais de 80% dos membros do Poder Legislativo
(Senado e Câmara Federal),esses candidatos, se porventura eleitos, e se
“dribladas” as armadilhas (fraude com as urnas eletrônicas) preparadas pela
Justiça Eleitoral, e para que após esse
“drible” tenham condições de governabilidade, os novos governantes terão que
ter sempre presente na frente do “nariz”a alternativa contida no artigo 142 da
Constituição (intervenção), cortando na raiz os eventuais obstáculos à boa
governabilidade que partirão com certeza dos outros Dois Poderes.
Conforme claramente disposto no
art.142 da CF, o novo Presidente da
República, na qualidade de “Comandante em Chefe das Forças Armadas”,
poderia requisitar as FA e fazer
quaisquer reformas que se tornassem necessárias, inclusive destituir todos ou
alguns membros do Poder Legislativo Federal e Tribunais Superiores.
Considerando que dentro dos princípios da moralidade e da governabilidade,
seria absolutamente impossível ao Novo Governo pagar o preço pela “compra” dos
Poderes Legislativo e Judiciário, para poder bem governar, é evidente que o Poder
Militar teria que entrar com a “força” e a “moral” necessárias às destituições
e mudanças requeridas e garantias da aplicação do art. 142 da Constituição.
Sérgio
Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.
Um comentário:
Bah, Dr. Sérgio.
Sou gaúcho e não conhecia essa estória da coruja de corredor, que pula "de pau em pau".
Mas a definição me fez lembrar de uma ex-namoradinha da adolescência em Porto Alegre, que meus amigos chamavam pela alcunha de uma outra ave doméstica galinácea.
Morrendo e aprendendo...
Abraço.
Paulo Onofre
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