Artigo no Alerta
Total – www.alertatotal.net
Por Ernesto
Caruso
O
resultado das eleições deste ano, 2018, é emblemático no embate político entre
os partidos de esquerda que digladiaram no pós regime militar, sem que algum
candidato se apresentasse como de direita, exceção feita à candidatura Jair
Bolsonaro.
Até esta
oportunidade, os comentários, os debates, as opiniões entre os vários
interlocutores, quer na imprensa de um modo geral, nas reuniões sociais e até
no seio da família, nesta principalmente, as relações se mantinham estáveis,
cada um votando nos candidatos que desejava, seja no Fernando Henrique, Collor,
Lula, Serra, Dilma, Aécio. Ou para outros cargos, seja no diplomado, palhaço,
cantor, pipoqueiro...
Prevalecia
o voto no melhor ou no “menos pior” na circunstância e o ponto de vista
pessoal. Vida que vai. Ninguém se indispunha dentro da família, nem ofendia
direta ou indiretamente o parente, a generalizar xingamentos de idiota, insano,
imoral para quem votou em “B” e não em “H”.
Interessante,
que nas apreciações levadas ao público pelas emissoras de televisão após os
resultados apresentados e, vitória do Bolsonaro, surjam apelos inusitados para
pacificação entre amigos e familiares que ficaram magoados, digamos por
insignificância comparável ao exagero da paulada ou tiro que mata o torcedor do
clube que venceu o clube do assassino.
Minúcias
vistas com lentes de aumento a fenderem relações e deixarem cicatrizes.
No caso da
eleição, o único ferido mortalmente, mas que escapou por milagre da agressão do
terrorista filiado a partido de extrema esquerda, foi Jair Bolsonaro. O outro
candidato representava a esquerda e, muitíssimo pior, o exemplo crasso da
corrupção encabeçada pelo encarcerado Lula da Silva.
Corrupção
que sangrou a Nação em todas as frentes, cristalinamente, ao provocar o
desemprego em massa, ao recrudescimento da violência, nunca vista, como os
ataques e explosões a carros fortes, bancos e empresas de transporte de
valores, Estados falidos que não pagam os seus servidores, fracassam no ensino
público e deixam o cidadão mais carente morrer à míngua por falta de
assistência médica.
No
entanto, na visão dos comentaristas televisivos antes, durante e depois das
eleições, eles e elas continuam a empregar o “ele não” por vias indiretas;
agressões verbais aos atos mais simples do candidato vencedor. Eles e elas
recitam o mesmo jargão alhures e augures.
A lembrar,
que ao final da apuração e declaração de Bolsonaro eleito, ele e ela, velhos
jornalistas da Globo News, se pronunciaram contra a oração de agradecimento
pela fé que professam, iniciada pelo senador Magno Malta e seguida pelos
presentes de mãos dadas. Mas, o que tem a oração feita contra o Estado, ser
laico ou não? Será que vão criticar os jogadores que fazem o sinal da cruz ao
entrarem em campo?
Ora,
porque não se comenta o Estado totalitário comunista que perseguiu, prendeu,
torturou, religiosos e seguidores da fé, para obedecer ao comando de que “a
religião é o ópio do povo”? Porque pregam “tudo começa pelo respeito”? Respeito
a quê? A que alunos de faculdade só possam colocar cartazes contra um dos
candidatos?
Outro
velho consultor político do telejornal da Cultura (ttps://www.youtube.com/watch?v=GBG-VTh2q50),
aos 8:12, comentando e sorrindo, com aparente desdém, sobre a indicação de
Marcos Pontes para o Ministério da Ciência e Tecnologia, refere que não sabe se
ele, pelo fato de ter sido astronauta e seu passeio orbital, tem condições
técnicas para assumir tal cargo.
Marcos
Pontes é oficial da Aeronáutica, bacharel em administração pública pela
Academia da Força Aérea, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de
Aeronáutica, piloto de avião de caça, com o curso de mestrado em engenharia de
sistemas pela Naval Postgraduate School/USA, formado em astronauta no Johnson
Space Center/USA.
O atual
ministro dessa área é Giberto Kassab, economista, engenheiro civil. No governo
anterior da Dilma Roussef, Celso Pansera, graduado em Letras e pós-graduado em
supervisão escolar e Aldo Rebelo, jornalista.
Outros
ministros da área de Ciência, de Lula, Fernando Henrique, Itamar Franco e
Collor de Mello: Aloizio Mercadante, economista; Eduardo Campos, economista;
Ronaldo Sardenberg, diplomata; Bresser Pereira, economista e cientista político
e social; Hélio Jaguaribe, advogado, sociólogo, cientista político. Chega ou
quer mais? Algum desses foi prêmio Nobel de alguma coisa?
Eles e
elas não querem democracia. Só aceitam a esquerda eleita. Não querem escola sem
partido. Querem escola do partido único. Só aceitam que se coloque faixa nas
universidades que esteja escrito: FASCISTAS! Será este o tema do ENEM/2018?
Mera coincidência? Ou deve ser debatido com, justeza, razão, doutrinariamente
ao lado do nazismo, comunismo, como meio e fim do totalitarismo?
Elas e
eles não querem igualdade. Querem continuar insuflando as desigualdades, pondo
uns contra os outros.
Chega de
violência. Paz e união por um Brasil maior.
Ernesto Caruso é Coronel de
Artilharia e Estado-Maior, reformado.
Um comentário:
Não adianta. Enquanto não substituírem diretores e coordenadores escolares por professores com mente lúcida e patriótica, a educação continuará falida. Não se pode continuar aprovando alunos que não sabem ler, que não sabem escrever e que não são capazes de realizar os cálculos aritméticos mais básicos. Chega de FROUXIDÃO.
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