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Por Sérgio Alves de Oliveira
Com absoluta certeza Karl Marx - o
construtor do socialismo científico
- mais conhecido como “marxismo” , deve
estar dando pulos dentro na sua tumba, com a notícia até agora
parcialmente escamoteada pela Grande
Mídia, que o governo cubano estaria recebendo diretamente o pagamento feito pelo governo do
Brasil pelos serviços prestados pelos médicos cubanos, no programa “Mais
Médicos”, retendo nos seus cofres 70% dessa quantia, e repassando a esses profissionais
tão somente 30%. Grosso modo ,
seriam R$ 7 mil para o Governo de Cuba, e R$ 3 mil mensais para os seus
médicos “escravos” sobreviverem
no Brasil.
A “mais-valia”, segundo Marx ,seria o
resultado financeiro da “revenda” de uma
fração do valor do trabalho assalariado , por um valor superior
ao que efetivamente era pago ao trabalhador. Exemplificando: o valor do
trabalho seria de “XXX”, porém o
“capitalista” só remuneraria o trabalhador
em “XX”. O “X”, remanescente,
seria a “mais-valia” apropriada pelo dono do capital. Esse simples detalhe
gerou a verdadeira “guerra” declarada por
Marx contra o regime capitalista, contra a “burguesia”.
Mas ao montar a sua teoria sobre a
“mais-valia”, certamente Marx nunca havia
se deparado com uma “mais-valia” tão expressiva que chegasse ao
percentual de 70% do valor trabalho
revendido, a exemplo da “mais-valia” retida pelo Governo de Cuba sobre o
trabalho dos seus médicos, vendidos ao governo brasileiro.
E se Marx tivesse imaginado algum dia que pudesse surgir um determinado “patrão” que não participasse
absolutamente “nada” do ciclo da produção econômica, a exemplo do governo de Cuba ,em relação aos
“seus” médicos, mas mesmo assim se beneficiasse da “mais-valia”, em “70%”, com
certeza ele jamais teria escrito o
“Manifesto Comunista”, nem o “O Capital”, ou, no mínimo, teria feito alguma ressalva pare esse tipo de situação.
Ao contrário do que muitos pensam,
Karl Marx reconheceu grande valor na atividade do empresariado, assegurando que
o mundo jamais prosperara tanto quanto a partir do início da sua influência no desenvolvimento econômico.
Mas o caso de Cuba é muito
“especial”. O governo cubano não age em relação aos seus profissionais médicos
como “empresário”, que seria aquela pessoa natural ou jurídica
que na sua posição participasse ativamente da produção econômica, revendendo com lucro o
trabalho dos seus subordinados.
O governo cubano age, diferentemente,
como verdadeiro “gigolô” de mão-de-obra dos seus médicos, igualzinho àquele
“pilantra” (o típico “gigolô”), que escraviza uma mulher para que ela faça sexo
“remunerado” com terceiros, dando-lhe uns
“trocados ” por esses “serviços”, e retendo para si próprio a maior parte do resultado do trabalho da sua
“escrava sexual”. É isso, exatamente, o
que o governo de Cuba está fazendo.
Portanto não resta qualquer dúvida
que o governo cubano é “gigolô” e “escravista” ,em relação à mão de obra dos seus médicos, vendida ao
governo brasileiro, que foi cúmplice nessa terrível “negociata” ilegítima e
imoral.
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