Artigo no Alerta
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Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Todos querem um
Brasil melhor sem corrupção e mais justo e que seus governantes não aparentem,
mas se comportem honestamente. A lava jato é uma operação perene que jamais poderá
ser esquecida e que se perpetuará de geração em geração até que nossos
governantes e os chamados representantes do povo se conscientizem que o crime não compensa
e a imunidade é restrita ao exercício do mandato, podendo a prisão ser
imediatamente cumprida após o pronunciamento colegiado.
Mas não é só... Os
que criticam o cargo do novo ministro da justiça também devem se lembrar que o juiz que soltou o ex presidente não
cumpriu quarentena, os parlamentares que vão para o executivo também não o
fazem e se eventualmente a deputada Janaína tivesse aceito ser vice, os
perdedores diriam que ela trabalhou no impedimento para ser do executivo... Tudo pura balela...
O que nos
interessa em especial são três aspectos do chamado triângulo das bermudas: a
dívida dos estados e municípios, a situação precária das empresas e finalmente
dos milhões de consumidores com restrição creditícia. E tudo passa
necessariamente pelas mãos dos bancos que ficam cada dia mais ricos ao
renegociarem essa montanha vermelha de valores impagáveis.
Um pacto precisa
ser feito e urgente, no qual estados e municípios não apenas renegociem seus
débitos mas tenham entradas de recursos financeiros, as empresas não sejam
assustadas ou apavoradas pelo fisco e bancos, e finalmente os cidadãos de bem
não se vejam prejudicados às vésperas do final do ano, para suas compras e
presentes entre amigos e familiares.
Se alguém
dissesse que tem a fórmula mágica, a varinha, seria muita ousadia. Mas uma
parte dos tributos deveria ficar em mãos dos estados e comunas. Os juros seriam
de 12% ano – tanto na dívida pública mas também privada. As empresas poderiam
se capitalizar junto ao mercado e ter descontos progressivos.
Além do que os
mais de 60 milhões de brasileiros na linha imaginária da miserabilidade de acesso
ao crédito e consumo, a eles daríamos uma carência de 12 meses para ser
suspensa a exigibilidade da obrigação de continuarem a pagar nunca acima de 35%
dos rendimentos líquidos. De modo igual os que fizessem à vista com 50% de
desconto, em 3 parcelas com 30% desconto e pelo valor de face se liquidado em
até um ano.
Há um conjunto de
pensamento que pode liberar a asfixia do crédito melhorar o consumo e fazer o
estado brasileiro com as empresas tocarem
suas vidas, pagarem funcionários e os empregados, abrindo terceiro turno de contratação.
suas vidas, pagarem funcionários e os empregados, abrindo terceiro turno de contratação.
O enxugamento da
dívida é fundamental. Não é crível que público e privado se vejam nessa
situação calamitosa. O Ministro Paulo Guedes deve propor, pois, uma maneira de
zerar todas as posições, quer mediante compensação recíproca, quer por
capitalização de recursos, ou ainda com aquecimento da economia e por fim à
guerra fiscal e benefícios que acabam sendo pagos pelo contribuinte.
A tributação é irracional
e salário não é renda. Seria muito importante
que a alíquota máxima fosse de 20% para quem ganhasse até 35 mil reais, e acima disso se justificaria até cem mil reais um alíquota final de 25% o que daria elasticidade e maior possibilidade de mobilização de recursos alojados no mercado de consumo.
que a alíquota máxima fosse de 20% para quem ganhasse até 35 mil reais, e acima disso se justificaria até cem mil reais um alíquota final de 25% o que daria elasticidade e maior possibilidade de mobilização de recursos alojados no mercado de consumo.
As empresas e o comércio
em geral estão paralisados. As indústrias em queda, os serviços são caros. Redesenhar
a reengenharia significa desmontar a bomba relógio e propor ao Brasil um novo
amanhã no qual a maioria se sobressaia pelo interesse público e o ganho
financeiro ceda espaço à recriação do liberalismo autêntico, verdadeiro e
estruturado.
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