Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Na infantil obsessão de veicular algum suposto vacilo para falar mal do Governo
Bolsonaro, o Jornal Nacional de 22 de fevereiro, na Rede Globo, inventou a
intenção de uma guerra do Brasil contra a Venezuela, com o objetivo de derrubar
o regime de Nicolas Maduro. Um ingênuo e incompetente apurador focou em um
perfil falso no Twitter do General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de
Segurança Institucional, que defendia uma solução bélica para a questão.
O JN veiculou a fakenews do faketóide. Em tom solene, com interpretação
grave, o apresentador e editor-chefe William Bonner leu a nota baseada na “informação”
absolutamente falta atribuída a Augusto Heleno. Na versão global, mal copiada
da Internet, “Heleno” teria escrito que Governo vai aguardar o desenrolar dos
acontecimentos na Venezuela. Bonner até abriu aspas para o “General”: O Brasil
não vai fazer nenhuma operação agressiva, mas caso haja qualquer agressão à
soberania do País, iremos reagir baseados em preceitos constitucionais”.
Houve chiadeira oficial do Palácio do Planalto. Logicamente, William
Bonner foi obrigado a encerrar o JN de maneira patética, desmentindo a
infantilidade editorial cometida no meio da edição de sexta. Antes de encerrar,
Bonner teve de restabelecer a verdade: “Nós dissemos ainda há pouco que o
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, teria
publicado numa rede social que o Brasil pode reagir a agressões à soberania do País.
Mas o ministro esclareceu que a declaração não é de autoria dele e foi
publicada em um perfil falso. Por este motivo, pedimos desculpas ao ministro e
a você telespectador”.
O impressionante foi a incoerência do jornalismo da Rede Globo para embarcar em uma informação furada, mentirosa, da Internet. Antes da notinha-pé com a falsa declaração do Heleno, a própria edição do JN já tinha veiculado uma declaração real dele, de viva voz e imagem, descartando o uso da força para garantir a ajuda humanitária aos venezuelanos: “O que já está estabelecido é que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva contra a Venezuela. É contra a Constituição e não é o nosso pensamento. Nós queremos que a situação se resolva da melhor maneira possível”.
O impressionante foi a incoerência do jornalismo da Rede Globo para embarcar em uma informação furada, mentirosa, da Internet. Antes da notinha-pé com a falsa declaração do Heleno, a própria edição do JN já tinha veiculado uma declaração real dele, de viva voz e imagem, descartando o uso da força para garantir a ajuda humanitária aos venezuelanos: “O que já está estabelecido é que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva contra a Venezuela. É contra a Constituição e não é o nosso pensamento. Nós queremos que a situação se resolva da melhor maneira possível”.
São mancadas editoriais como essa que estão alimentando o desgaste da
opinião pública contra a Rede Globo e seu condenável comportamento de fazer
oposição sistemática ao governo Bolsonaro, ao mesmo tempo em que o Grupo Globo
veicula notas oficiais de que não tem nem nunca teve inimigos. Nem a crédula
Velhinha de Taubaté acredita nesta versão de pretensa inocência jornalística.
A jagunçagem editorial é patética. A falsa isenção global é uma
babaquice. Cada veículo de informação tem liberdade para escolher a linha
editorial que quiser, a favor ou contra alguém. Só não pode se furtar a agüentar
as conseqüências do que veicula, em eventuais processos judiciais ou na perda
direta de credibilidade e audiência – que podem causar prejuízos de imagem e de
faturamento em publicidade.
Foi triste ver, novamente, o Jornalixo ou Jornazismo tupiniquim dando
ontem mais uma grande e imperdoável mancada. Não será a última... Brevemente,
assistiremos a novos pedidos esfarrapados de desculpas... Na próxima, quem
sabe, não se convoca o Cid Moreira para uma aparição vocal especial, repetindo
um bordão famoso: “Desculpem a nossa falha”!
Nada de anormal... Uma excelente definição sobre a Rede Globo foi postada
de verdade, no twitter, neste sábado, às 6:43 AM, pelo deputado Federal Luiz
Philippe de Orleans e Bragança: “A Globo é quase um monopólio privado mas
sempre dependeu do Estado em três quesitos: 1. concessão legal para operar, 2.
financiamento de bancos estatais e 3. propaganda de estatais. Entendendo isso
entendem-se os porquês de como a empresa se posiciona a cada governo”.
Depois desse comentário, será que o parlamentar-príncipe perderá
espaço editorial nos veículos do Grupo Globo? Quem sabe o Maduro cai antes disto acontecer...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Fevereiro de 2019.
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3 comentários:
Se eu entendi a declaração do Ministro ele disse que o Brasil não vai reagir a um ataque em sua soberania ?? será isso ??? A primeira declaração falsa dizia que o Brasil reagiria se fosse atacado..mas a segunda descarta qualquer reação... estranho.. porque então que precisamos de forças armadas ????? estranho...
Os Marinho e os FRIAS precisam levar seus legados para o Inferno, antes que o Brasil do século XXI os mande para lá
https://almanakut10.wordpress.com/2019/02/24/os-marinho-e-os-frias-precisam-levar-seus-legados-para-o-inferno-antes-que-o-brasil-do-seculo-xxi-os-mande-para-la
O governo sabe quando há instigação para que ataque, e seja considerado o iniciador de uma disputa que interessa a Maduro. Os militares só reagiriam como alguns inexperientes comentaristas querem, se não conhecessem estratégia. Mesmo porque não seria uma operação de salvamento do povo venezuelano, porque o país está dividido entre apoiadores e contrários a Maduro.
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