Artigo no Alerta
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Por Carlos Henrique Abrão e Laércio
Laurelli
Uma imprensa
livre e transparente é o maior ideal a ser buscado num País desenvolvido e
subordinado à vontade democrático que aspira uma sociedade civilizada. Nos
acontecimentos que pairam no ar em termos de Brasil boa parte da
irrazoabilidade e isenção com neutralidade devemos à propalada imprensa dita livre.
Evidente que em
tempos de crise a imprensa será sempre dependente do poder econômico ou de
forças do estado para retroalimentar sua vida e intencionar redução das
dívidas. E não tem sido diferente aqui no Brasil, já que boa parte dos meios de
comunicação floresceu há mais de meio século e por uma concessão sem maiores
aprofundamentos se prorroga quase eternamente.
Esse exemplo ruim
se percebe na televisão na qual assistimos controladores já sem o preparo
exigido e muitas programações sendo adquiridas por igrejas neopentecostais e pseudoentidades de caridade. Contudo,
sem uma imprensa livre, soberana acima de tudo neutra que saiba avaliar o
terreno e elogiar e também criticar quando for necessário cairemos na mesmice
das imbecilidades em ritmo com as anomalias do poder.
Num País cravado
pelo número exacerbado de quase 60 milhões de brasileiros portadores de maus
antecedentes econômicos, com registro no banco de dados e uma das mais
vergonhosas modelagem de distribuição de renda, o centro do poder está enfeixado
nas mãos do governo e de poucos grupos econômicos que diligenciam seus próprios
interesses.
As maiores
delações premiadas são um cristalino exemplo do que acontece empresas de
renomada envergadura que se protegiam na blindagem dos cofres do estado e dos
favoreces para o propinar constante e manutenção do status quo. A primeira e
inadiável condição é mudar a constituição, reformar as outorgas e notadamente o
órgão de controle,não se permitira concessão por mais de 25 anos nas redes de
rádio e tv, com expressa proibição até quarto grau para parentes e ou colaterais de políticos.
Aqueles sem poder
econômico e que não podem contratar uma rede a cabo sofrem as imprecauções de
programações repetidas, velhas e antigos cacoetes de legendários figurinos os
quais nos visitam quase que diariamente. A nova roupagem exigiria a revisão da
constituição a outorga onerosa e um controle da seletividade dos
programas e uma vocação bem concentrado em cultura,pesquisa e ciências.
O que temos hoje
são jogos de futebol diária e semanalmente, com
os comentários e reprises e mesmo assim não se abre espaço para novas modalidades, somos mais de 200 milhões de brasileiros vivendo o sonho do passado de conquistas, mas devemos ter em mente patrocínios públicos, de bancos ou agentes do governo o que é um erro palmar.
os comentários e reprises e mesmo assim não se abre espaço para novas modalidades, somos mais de 200 milhões de brasileiros vivendo o sonho do passado de conquistas, mas devemos ter em mente patrocínios públicos, de bancos ou agentes do governo o que é um erro palmar.
A melhor solução
e forte demonstração sinalizam o investimento de capital privado,de empresas
que apostariam na forma de equalizar seus lucros em parceria com entidades e
agremiações. O setor mais afetado durante é crise é da cultura, ciência e
tecnologia, excelentes cabeças voltando para o exterior,teatros sem pagar aos
artistas e públicos minguando,já que o orçamento fica sem poder aquisitivo mais
ainda quando o combustível se eleva somente para manter a classe dominante no poder.
Não temos
infelizmente uma imprensa livre, de construção de uma sociedade pacificada e
que traga soluções para as crise. Cotidianamente vemos os mesmos personagens
desfilando pelo circulo de amizade de redes de radio e televisão,sem ampliar o
volume e a sonoridade das reivindicações,a apatia de uma sociedade refém de um
governo terminal e de uma classe política com fome de roubalheira e dogmatismo
pela corrupção a todo custo.
E quando a
imprensa poderia criar filtros de combate ao sensacionalismo e manchetes de
exposição o que vemos é exatamente contrário. Notícias de violência, pornográficas,
a envolver abalo psicológico emocional e delitos contra as pessoas e costumes
não poderiam ser publicas em qualquer hipótese,além de fatos demasiadamente
amargos de guerra e conflitos sociais pelo mundo afora.
Preferem trazer
um noticia doutro mundo do que falar sobre um cenário bucólico ou de
entretenimento em qualquer cidade do País. Além de tudo isso nunca presenciamos
uma imprensa formadora de opinião livre e que saiba medir suas palavra. O
contorno desse quadro se debruça por descortinar milhares de ações na justiça
tomadas contra pessoas as quais refutam o sensacionalismo e exigem danos morais
ou republicação da matéria.
Precisamos estar
mais do que convencidos que uma imprensa sob o jugo do governo ou submissa à
vontade do poder econômico jamais será liberta das amarras de veiculações
tendenciosas e que tem dias contados. A reformulação geral do cenário pede um
quadro atento do governo para dissipar as concessões de mais de 25
anos, pondo a obrigatoriedade da revenda ou subconcessão com normas dogmáticas e
pragmaticas, além de um leque mínimo de sessenta por cento da programação a
envolver cultura, ciência e tecnologia.
Do mesmo modo os
jornais que vivem a pior das crises, já em tempo de noticia virtual e carcomidos
pelo estado de pré insolvência, tratando de anúncios e mais anuncios
desinteressantes e pouco inteligentes ao leitor. Preferível um jornal com
noticias de dez paginas sem anúncios do que um periódico de mil paginas com
mais de metade de anúncios. E de igual as revistas que de conteúdo bom e relevante
pouco ou nada nos mostram, tudo isso revela uma coresponsabilidade dos órgãos
de imprensa nessa monstruosa crise pela qual atravessa o Brasil.
E sem uma revisão
do modelo,de todo crucial, a nossa esperança vai por água abaixo,a prevalecer os
famigerados furos de poucos e a total desconfiança de muitos. A imprensa
brasileira terá um encontro marcado com sua história para explicar, justificar
e mais do que nunca dizer os motivos pelos quais continua a ser parte de uma
mediocridade atroz que é perversa à sociedade civilizada e desenvolvida.
2 comentários:
Os políticos têm que deixar de dar milhões à imprensa para fazerem propaganda das suas loucuras políticas.
A Imprensa é livre! O povo é que não é livre, pois está debaixo das patas de corruptos e rentistas que dominam e subdesenvolvem este país a seu belo prazer.
Quer democracia? Nunca fale em restringir a imprensa e a liberdade de expressão.
Os regimes totalitários não democráticos o fazem e sempre dá um péssimo resultado.
Senhores Desembargadores, preocupem-se com o mar de corrupção que envolve este Brasil e deixem a imprensa em paz, porque será o próprio mercado empresarial e o leitor, que irá julgar a função ou a disfunção da mídia.
Quando um jornalista ofende alguém ou dá uma notícia falsa, existe a justiça pra julgar esse órgão.
Quando um político corrupto rouba o país, infelizmente este indivíduo está protegido protegido pela Constituição.
TV Globo e Faliu de S.Paulo é só uma questão de tempo para descerem juntos privada abaixo.
E se o Doria continuar com a "tucanagem" na TV Cultura, será outro "alckmin" na próxima eleição.
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