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Por H. James
Kutscka
Creio que o
adjetivo que nomeia este artigo ainda não tenha sido usado por mim (está cada
vez mais difícil de encontrar um) em nenhum texto anterior, na tentativa de
definir a atitude de alguns políticos da oposição ao atual governo, que
praticam uma espécie de “bullyng” de gangue infantil contra qualquer dos seus
representantes.
Adjetivos
como, surreal, indecente, canalha, já foram usados à exaustão sem resultado
prático.
Na última
quarta-feira, (19/06/19) tivemos a oportunidade de assistir a um espetáculo
“sui generis” transmitido pelos principais canais de notícias do país: Um juiz
sendo inquerido por delinquentes.
A atitude
dos senadores “Huncerto Bosta” e “Cabeleira”, bem se adequam ao adjetivo título
deste artigo, que entre outras definições, serve para caracterizar uma dança
que termina com strip-tease.
Assim foi.
Depois de
darem um espetáculo de asneirice, tentando inculpar o Ministro Moro em uma
trama inexistente, atirando suas plumas de maledicência por sobre os espectadores,
se descobriram com suas mentiras no centro do palco diante à fria e imparcial
objetividade do ministro, que sem necessitar de artimanhas, lá os colocou
exibindo suas bizarras e grotescas
nudezes.
Já na
quinta-feira, após um breve recesso, o “Cabeça de Porongo”, jornalistazinho da
esquerda, busca por mais lenha na fogueira com novas revelações de conversas
dos juízes da “Lava Jato” postadas no aplicativo Telegram.
Que mesmo,
como disse o Ministro, que fossem reais, nada teriam de ilegal.
O “Piu Piu “, (já notaram como o “ Cabeça de Porongo” se assemelha ao
passarinho tonto do desenho animado?) que quando foi demitido de seu último emprego
em uma rede de TV, coçou solenemente a genitália frente as câmeras e Boris
Casoy, em um ato de profundo desrespeito com o apresentador e todos
telespectadores; está apenas tentando sobreviver do único jeito que sabe.
Me
pergunto: onde estavam esses zeladores da moral e dos bons costumes durante os
últimos governos?
Certamente
ocupados acobertando os crimes de lesa pátria, cometidos pelos políticos,
mantendo o domínio sobre as mentes anestesiadas da plebe ignara mesmerizadas e
direcionadas por sanduiches de mortadela, enquanto eram regiamente
recompensados pelo trabalho de desconstrução da realidade em seus meios de
comunicação, trama que está vindo irremediavelmente à tona desde a posse do
novo governo.
O mais
recente exemplo da prática é a capa de revista Veja edição 2639, transformada
em um folhetim de esquerda com a ilustração do busto de Sergio Moro ruindo,
imagem que, como qualquer idiota sabe – até os editores
da revista - causa mais dano do que a matéria inócua em suas páginas internas
que duvido, muita gente tenha perdido seu tempo lendo.
Por outro
lado, seria pueril esperar que senadores, deputados e membros do judiciário,
iriam votar a favor de diminuir suas regalias garantidas por um código penal
obsoleto e uma constituição tão remendada que já não é mais possível distinguir
sua aparência original.
Qualquer
reforma de base, seja na Previdência seja no Judiciário somente será possível
com uma limpeza geral no Congresso e no STF.
Nosso atual
presidente foi paraquedista do nosso
Exército, então recordo de uma história em quadrinhos de ficção científica,
onde em uma guerra do futuro um grupo
de paraquedistas preparava-se
para saltar atrás das linhas inimigas, no braço do sargento que dava as últimas
instruções havia uma tatuagem onde se lia : Paraquedista não morre, vai para o
inferno e se reagrupa (quadrinhos também são cultura).
Em uma guerra,
esse é o espírito.
Como
costuma dizer um querido amigo meu: “Já vi multidões saírem às ruas para
protestar contra algo, mas pela primeira vez, vi milhões de pessoas se
manifestarem nas ruas a favor de um governo”.
Meu caro
presidente, não lhe falta apoio, e em uma guerra é importante o “timing”.
A hora é
agora, artigo 142 e 357 do código penal militar neles.
A única arma necessária para tanto é sua caneta de plástico.
H. James Kutscka
é Escritor e Publicitário.
2 comentários:
O conteúdo do seu texto demonstra a fraqueza do Povo Brasileiro.
A mídia, seja ela de extrema-direita, de direita-moderada, de esquerda-moderada ou de extrema-esquerda, é necessária em qualquer país.
Infelizmente por aqui, pessoas como o Kutscka, ainda criam um muro entre os brasileiros, não respeitando as suas ideias e opiniões diversas. Essa é uma das razões do subdesenvolvimento e da desigualdade social deste país.
Assim como eu, muito anticomunistas votaram no Bolsonaro, somente para nos livrarmos do PT e de outros vermelhos. Mas o Bolsonaro saiu-nos um traste político, assim como foi durante 26 anos como congressista.
Eu admiro o Ministro Moro, mas não o adulo. Ele sabe defender-se. Até parece que o Moro está a passar um grave problema, como se pudessem atacá-lo com gravações ilegais que ainda estão por provar sua veracidade. Nem provando a veracidade de escutas ilegais se pode acusar legalmente alguém.
Acorda Kutscka. Não existem deuses nem pessoas insubstituíveis na política. Não é o Moro ou o governo do Bolsonaro que estão com problemas, é o país que segue vivendo crise após crise devido à má gestão pública e política, devido à sua confusa Constituição, devido aos rentistas sugadores das riquezas da Nação e devido à impunidade da corrupção política que vive desgovernando o Brasil e segue consumindo a Alma Brasileira.
O PSL, é o único partido que representa este traste de governo. Este governo não sabe sentar-se à mesa pra negociar os projetos lei ou as emendas à Constituição. Este governo quer governar o país com uma caneta "Bic". É piada de muito mau gosto.
Pobre Nação que está sendo governada por um presidente sem capacidade, sem personalidade e sem alma. Aliás, pobre país que segue sendo governada, após 88, por sucessivos Governos e Congressos incapazes.
Que o Bolsonaro entregue o cargo de Presidente ao Mourão!
O ARTIGO 142 pode ser usado para garantir a CONSOLIDAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA ESQUERDA NO MEIO MILITAR. Ele eliminaria a resistência representada pelo presidente Bolsonaro.Como já afirmou há tempos o capitão Durval Ferreira, nunca se sabe a interpretação que seria dada a esse artigo.
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