Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio
Alves de Oliveira
Quem pensa
que a queda do Muro de Berlim e o desmantelamento da antiga União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) teriam sido eventos significativos do “enterro”
do socialismo/comunismo, sem dúvida cometeu grave erro de avaliação.
É preciso
que se tome consciência que essas “desgraças” ideológicas não morreram, e que
só estariam esperando uma oportunidade
para retomarem as suas trajetórias de conquista, temporariamente abaladas, para
que possam ser combatidas na medida
necessária.
Paralelamente
à errônea ideia de colapso socialista no mundo, corre célere e com força a
versão do comunismo concebida pelo pensador Antônio Gramsci, do Partido
Comunista Italiano, que acabou dando um “injeção” de ânimo nessa ideologia.
Sabidamente,a
versão comunista de Gramsci
abandonou totalmente a tomada do
poder pela força, por métodos violentos, pela revolução armada , optando ,ao
contrário, pelo progressivo e lento
APARELHAMENTO das instituições públicas
e privadas.
Como meios
para a implantação da ideologia perseguida, os gramscistas conceberam
o domínio da política (governos, casas legislativas, etc.) , dos
estabelecimentos de ensino, e das próprias “religiões”, com atenção especial à
religião católica (de Roma), e também das principais “organizações” mundiais dos países (ONU, OEA, União Europeia, etc), onde o
principal instrumento “pedagógico”, utilizado nas 24 horas de todos os dias,
seria a “lavagem cerebral”, armadilha
com a força necessária à “captura” das mentes mais fracas,
desprovidas de consciência política, incapazes
de enxergar o engodo dessa doutrina, e que os seus resultados sociais seriam exatamente o oposto da pregação, como se
fosse um tiro saído pela culatra, só
beneficiando a minoria do “estamento burocrático”, ou da “Nomenklatura”, ou
seja, do reduzido grupo de privilegiados
do “partido”.
Numa
avaliação sobre os povos que tiveram a
infelicidade de cair na armadilha
comunista, o que se constatará é que em
todos eles não só não houve qualquer “avanço” social, porém ,ao contrário, uma
significativa diminuição na qualidade de vida do povo, do que a Venezuela e a
Coreia do Norte ,dentre diversos outros,
são vivos exemplos.
A maior
prova dessa visão reside no fato de que nenhum povo do mundo saiu “lucrando” com a implantação do
socialismo/comunismo, que acabou
deixando um terrível saldo destrutivo por onde passou, com “eliminação” de mais
de 100 milhões de pessoas
consideradas de “oposição”. Só para fins
de comparação, atribui-se ao nazismo o extermínio de 6 milhões de pessoas.
Pois bem,
mesmo mediante esse desumano passado
deixado pela esquerda, basta dar uma olhada ao redor do mundo para que se perceba desde logo
o sucesso da pregação comunista de Antônio Gramsci, secundado pelo
“socialismo fabiano” ,e pela “social democracia”,dentre outras vertentes do
pensamento socialista que, trocando em
miúdos, todos significam “lixo” igual.
Após se
infiltrarem nas principais organizações internacionais, inclusive na ONU, os
discípulos de Gramsci acabaram
saindo vitoriosos inclusive na tomada de
poder da Igreja Católica Apostólica Romana, onde conseguiram eleger um dos
“seus”, o PAPA FRANCISCO, que nem mais
tem a cautela de esconder as suas preferências
ideológicas pelo comunismo, o que demonstra claramente, não nas palavras, todavia nas suas “atitudes”. Na linguagem e no
dicionário “gay”, por exemplo, dir-se-ia que Sua Santidade, o Papa
Francisco, “desmunhecou” na direção do comunismo.
E a prova
maior dessa assertiva está na
“coincidência” entre as queimadas da
Amazônia, do mês de agosto de 2019 (em
igual intensidade às de todos os anos
anteriores), e a realização do “Sínodo da Amazônia”, no mês de outubro, onde o
Papa Francisco aumentou as “chamas” da Amazônia de tal maneira que elas
passaram a superar as chamas do próprio “inferno”. Inobstante, não pesa qualquer suspeita sobre o Papa . No meio das cinzas da
floresta não encontraram nenhum
vestígio de “batina”.
Mas a esse
episódio de um Papa “comunista”, somam-se a outras manchas históricas
atribuídas à Igreja, e que chegaram inclusive
a negar a pregação de Cristo. Uma
foi a tolerância e mesmo cumplicidade da
Igreja com a “Santa Inquisição”, onde os acusados de “heresia” eram condenados
a morrer queimados na fogueira.
Outra
mancha histórica da Igreja deu-se durante o “Renascimento”. A poderosa família
dos BÓRGIA, usando os recursos do suborno, do nepotismo, do sexo em bacanais
,da perversão dos costumes, dos assassinatos, e múltiplos outros “pecados”,
conseguiu dominar a Igreja e impor a ela dois Papas do seu próprio “sangue”,
quais sejam, o PAPA CALISTO III (Afonso Bórgia),e o PAPA ALEXANDRE VI (Rodrigo
Bórgia).
Amadurece
,por conseguinte, a versão que corre o mundo de que a “renúncia”, ou “abdicação”, do PAPA
BENTO XVI (J.A.Ratzinger),em 28.02.2013,não teria passado de uma “deposição”, de um golpe do
“globalismo”, da “Nova Ordem Mundial”, do multibilionário Jorge Soros, consorciados politicamente com a
ESQUERDA MUNDIAL, e mediante a
cumplicidade do próprio “Colégio dos Cardeias”, devidamente “aparelhado”, conforme
pregava Gramsci, para colocar no Trono Máximo da Igreja um dos seus “fiéis”,
mais precisamente, o argentino Jorge Mario Bergoglio, o PAPA FRANCISCO, que não
consegue mais escamotear as suas preferências pela esquerda e pela escória da política mundial.
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e
Sociólogo.
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