Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio
Alves de Oliveira
A cada dia
que passa mais aparecem as inúmeras injustiças e mentiras previstas na
constituição que norteia a vida dos
brasileiros.
Uma das
mais frequentes está no total abandono da regra constitucional, segundo a
qual “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI” (CF art.5º). Os legisladores da União (senadores
e deputados federais), que teriam que ser os primeiros a respeitar a
constituição, fazem justamente o contrário, desrespeitando-a, legislando e
advogando em “causa própria”, CONTRA A CONSTITUIÇÃO, sonegando nas leis que aprovam a “igualdade de todos
perante a lei”..
Mas dentre
as tantas outras infrações quase
diárias a esse mandamento constitucional, da “igualdade de todos
perante a lei”, essa regra “esquece “de
alcançar os MAIORES PARTIDOS
POLITICOS.
Nesse
sentido, os grandes partidos têm muito
mais direitos que os “pequenos”,dentro da legislação
infraconstitucional, “infratora” da Constituição, onde são os grandes partidos que
ditam as regras, pelo maior peso (número de legisladores) que têm na
aprovação das leis, restando às “minorias”, aos pequenos partidos, pela menor
representação política que têm nas Casas Legislativas, o dever de “obediência”,
e de “subserviência”.
Mas apesar
do povo brasileiro já ter que carregar
nas suas costas o enorme peso de
sustentar, mediante os impostos que paga,
as multibilionárias folhas de pagamento de uma infinidade de políticos com
mandatos eletivos, nos Poderes Executivo e Legislativo, nas três esferas da
Federação - União, Estados e Municípios - não bastasse esse peso, ainda se
obriga a “bancar” as campanhas político-eleitorais desse exército de parasitas
do povo brasileiro, ou seja, para eles
arrumarem os seus próprios
“empregos”, os seus mandatos eletivos, privilégio esse não assegurado a nenhum
outro brasileiro que tem que se “ralar” na busca de meios para o próprio
sustento.
Para que
conseguissem uma maneira do povo ter que sustentar as suas “andanças” políticas
para conseguir o “emprego”, muito bem remunerado de “mandatário eleitoral”,nos
Poderes Executivo ou Legislativo,os “safados” inventaram o tal FUNDO ELEITORAL, e o transformaram em leis.
Esse Fundo
Eleitoral, que era de 2,0 bilhões de reais, acaba de dar um extraordinário
“salto”, para 3,8 bilhões de reais, para as eleições municipais de 2020,
conforme recente parecer da Comissão
Mista do Congresso ,retirando para esse
fim 500 milhões da saúde,280 milhões da Educação, e 380 milhões da
Infraestrutura,cujas verbas não servirão para outra coisa senão reeleger os
parlamentares que aprovaram essa lei ,ou
seus “colegas” de partido.
Essa
verdadeira “correria” para conseguir uma vaga nos cargos eletivos decorre, sem
dúvida, da generosa remuneração que espera os eleitos, cuja renda média supera
por larga margem qualquer outra atividade remunerada na sociedade
civil,incluindo empresários,trabalhadores autônomos e empregados/servidores
públicos dos “quadros gerais”. E “ganha” também por larga margem da remuneração
dos mandatários políticos de qualquer outra parte do mundo.
E todas essa
anomalias considerando-se tão somente as remunerações “em espécie”.
Se computarmos na remuneração os “acréscimos”, os “salários
indiretos”, e todas as “mordomias” dessa gente, certamente os salários no
mínimo tendem a dobrar..
A tragédia
de toda essa situação está em que as
pessoas melhor remuneradas na sociedade brasileira são justamente aquelas
que nada ou pouco produzem, além
de muita “falação”, discursos, leis
(muitas em “causa própria) ,e “corrupção”.
E os que
efetivamente produzem riquezas,maiores responsáveis pelo Produto Interno
Bruto-PIB - seja como empresário, trabalhador autônomo ou subordinado – trabalham
e produzem de verdade. E ganham pouco.
Essa
maldita estratégia política estabelecida pelos que “mandam”, pelos que fazem as
leis, fere de morte a própria democracia, eliminando em grande parte a
possibilidade de renovação e alternância
periódica do poder político.
Por isso o
principal objetivo do Fundo Eleitoral não passa de “bancar” a estabilidade de
mando dos grandes partidos políticos, por serem os únicos beneficiários do
Fundo Eleitoral, ficando praticamente prejudicada a alternância e renovação do
poder.
Esse tal de
Fundo Eleitoral é algo vergonhoso,
inclusive nos critérios de distribuição/rateio entre os partidos políticos. Do
total de 3,8 bilhões de reais proposto pela Comissão Mista para a próxima
eleição municipal, só seriam beneficiados os partidos que têm representação no
Congresso, exceto o percentual de 2%
distribuído indistintamente entre todos os partidos registrados no TSE,
e os demais 98% rateados conforme
parlamentares dos partidos no Congresso.
Ora,
mediante essa estratégia ditatorial , que
sobretudo nega a democracia,e sempre considerando que os cargos eletivos
só são obtidos mediante dispêndio de muito dinheiro nas campanhas eleitorais,
na verdade o povo, que paga o Fundo Eleitoral, está “pagando” para não haver
nenhuma renovação política, mantendo estáveis as ditaduras dos partidos ,para
os quais não faz nenhuma diferença a troca de algumas “caras”, de alguns nomes,
nas suas representações, desde que continuem ... “mandando !!!
2 comentários:
E o pior é que aqueles pseudo patriotas que defendem nossa "democracia" não se dão conta de que cada vez mais as instituições são "aperfeiçoadas" para proteger essa classe política que é a que menos produz no país e que mais consome recursos do trabalhador. A intervenção que queremos é uma que renove as instituições e proteja o cidadão contra esses lamentáveis agentes, sem permitir que os mesmos legislem e julguem em benefício próprio.
É absolutamente claro que as instituições, nesse regime que vivemos, mais se degeneram do que se aperfeiçoam.
[Sem fechar os partidos membros do Foro de São Paulo, cuja existência é ILEGAL E INCONSTITUCIONAL, a vida da democracia brasileira é absolutamente inviável. Aceitar que políticas de governo tenham de ser aprovadas por organizações criminosas é, literalmente, submeter o país ao império do crime. Nessas condições, o "combate à corrupção" nunca passará de uma farsa, tão criminosa quanto a corrupção mesma.] (Olavo de Carvalho)
Curioso que, para fechar esses partidos, o governo não siga a lei, mas para aprovar qualquer medida que ele mesmo proponha, o governo se submeta a leis e regras criadas pelas instituições ocupadas pelos comunistas.
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