Infecção Iatrogênica: filme sinistro, porém real
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Elcio
Ribeiro Filho
O símbolo
chinês para “crise” é uma combinação dos símbolos de “perigo” e “oportunidade”.
Marcado por
esse símbolo se inicia ano de 2020, com praticamente todos os países no mundo
em lockdown ou em vias de; o sistema financeiro internacional e mercados
de capitais derretendo devido ao efeito catalisador da infecção viral COVID-19.
Façamos uma
consideração moral prévia; uma breve análise da principal disputa geopolítica global,
para então adentrarmos na tragicomédia brasileira. Aos imediatistas e aos que
buscam opiniões instantâneas e rasas, um aviso: o texto é longo. Oscar Wilde já
dizia: a verdade raramente é pura e nunca simples.
Iniciamos
essa jornada com o empréstimo das palavras de Aleksandr Solzhenitsyn, prêmio Nobel
(àqueles a quem seja necessário citar títulos de autoridade), principal
denunciador das barbáries praticadas pela União Soviética (e ainda pouquíssimo
conhecido no ocidente), em seu livro “O Arquipélago Gulag”:
"Para
fazer o Mal, o homem deve tê-lo anteriormente reconhecido como um bem, ou como
uma ação sensata, de acordo com a lei. Tal é, felizmente, a natureza do Homem,
ele deve buscar a ‘justificação’ das suas ações”.
As justificativas
de Macbeth eram débeis, e sua consciência o consumiu. Sim, até Iago também era
um cordeirinho. A imaginação e a força espiritual dos malfeitores de
Shakespeare se limitam a uma dúzia de cadáveres. Ideologia - é isso o que dá
aos malfeitores o comprometimento e a determinação necessárias. Essa é a teoria
social que converte em benevolentes os atos malévolos aos seus olhos e aos de
outrem, e para que não ouça repreensões e condenações, mas louvor e honrarias.
Assim foi
como os agentes da Inquisição fortificaram sua vontade, invocando o
Cristianismo; os Conquistadores de terras estrangeiras, glorificando a grandeza
de suas nações; os Colonizadores, pela civilização; os Nazistas, pela raça; e
os Jacobinos (originários e subsequentes), pela igualdade, fraternidade e
felicidade de gerações futuras... Sem malfeitores, não haveria Arquipélago".
Feita essa
introdução, importante dizer que o objetivo aqui não é eleger mocinhos e
bandidos num contexto geopolítico, louvar ou condenar – porquanto esse tipo de
análise prejudica a clareza com a qual precisamos visualizar o mundo – mas
entender os cenários que se põe à vista, sob os diferentes prismas que foram
possíveis identificar pelo narrador que vos fala (definitivamente não todos,
desprovidos que somos da capacidade de depreender a verdade universal, e para
parafrasear o provérbio chinês: nunca foi a fortuna dos homens, nem nunca será,
evitar o desastre / apenas o paraíso é supremo, imutável, acima de todos os
esforços mundanos), buscando estabelecer uma ótica do que seria, na opinião que
se pretende formar aqui, a “crise” brasileira nesse cenário distópico.
Há muito que
os americanos vêm manifestando desconforto nas relações EUA – China. Os
principais focos do desconforto, ao que me parece, são a pirataria de
propriedade intelectual e espionagem industrial que a china vem praticando, desde
as universidades, ao mundo corporativo, na tentativa a todo custo de alcançar o
estado tecnológico dos nossos parceiros yankees. Até aí, nada de novo no mundo.
Afinal, a pirataria não se resume, no presente ou história, à atividade
exclusiva do governo comunista chinês.
Aproveito
aqui para fazer uma digressão de relevância sobre o tema da pirataria. A
pirataria é tradição histórica, por exemplo, do Império em que “o sol nunca se
põe”, especulo que muito se explica pela ascendência Viking que formou aquele
povo.
Se
anteriormente era uma situação de assaltos a transportes marítimos e invasões
de terras estrangeiras para abastecimento das necessidades de seu povo (que, em
menor monta, vemos acontecer ainda), hoje isso se traduz num genial sistema
“invisível” financeiro offshore complexo e obscuro, capitaneado pela City of
London Corporation, uma cidade na circunscrição do Square Mile, no coração
da grande Londres, atravessando a London Bridge de Westminster, comandada por
si própria, com direito a representante exclusivo no parlamento Britânico não
eleito pelo povo, para defender os interesses das empresas que ali estão
estabelecidas. A capital da pirataria globalista, que permanece desconhecida ao
homem médio do mundo, o principal centro de discussões daquilo que os não
familiarizados com o assunto se acostumaram a chamar de “teoria da
conspiração”.
The
Spider’s Web – Britain’s Second Empire
Aos que
assim pensam por desconhecimento, devemos perdoar, pois lidar com o peso
esmagador da realidade dos fatos não é tarefa para corações fracos, e
desesperador até que se consiga estabelecer um estado de espírito estoico para
lidar com esse fardo.
Àqueles que
fazem parte do mecanismo (e são muitos), observamos como o trabalho de o
encobrir a verdade para proteger esse sistema centenário, demonstra ser tarefa
cada vez mais difícil e vem exigindo mais e mais sistemas de controle implícito
e explícito que buscam algo impossível: controlar o tempo e a curiosidade
humana.
Encerra-se
aqui a digressão para sobre a pirataria. Sigamos nos acontecimentos de
preocupação presente.
Olhando em
perspectiva, especulo que a presente situação já estava sendo anunciada há tempos, afinal, Xi Jinping já havia dito: “A China do amanhã aspira se tornar a
alternativa ao centro de estrutura de poder”. As ondas virais vieram em
baterias subsequentes ao tsunami global que agora ocorre.
Aos que se
impressionaram com a capacidade dos chineses em lidar com a “crise”, levantando
hospitais inteiros como se estivessem armando barracas de acampamento de fim de
semana, vale mencionar que para um povo que noutros tempos construiu a maior
barreira de defesa já erguida pela humanidade, ao narrador não impressionou.
Fora da
cobertura/histeria midiática que se presta ambiguamente a avisar dos perigos da
pandemia e retomar o controle sobre o tempo e atenção das pessoas, colocam-se
as perguntas que intrigam: qual a origem desse vírus? O que estamos
presenciando é pura fortuna ou uma instrumentalização laboratorial com a
efetiva finalidade de causar essa “crise”? Ou ambos?
Escassas e
de difícil acesso são as considerações nessa mesma linha de raciocínio no
ambiente de informação (seja da mídia tradicional, seja na world wide web)
porquanto a atenção primeira é a preservação da saúde dos povos, ainda que em
circunstâncias de suspeito exercício de limitação de liberdades individuais (em
alguns casos, oportunismo claro para tentativa de rearranjo do insustentável
sistema).
Nas buscas
por respostas (ou outras perguntas mais interessantes), trago algumas opiniões
recentes que importa mencionar aqui, notadamente o posicionamento de algumas
autoridades americanas, como o senador americano do Arkansas, Tom Cotton,
membro do comitê de inteligência e serviços das forças armadas (um a externar a
preocupação de guerra biológica) e Peter Navarro, secretário de comércio do POTUS
Donald Trump (chamando a atenção para a conduta econômica de nacionalização de
empresas estrangeiras, como no caso da fábrica da 3M no país), que vêm tentando
trazer para o debate público a responsabilidade chinesa sobre a atual crise.
Tom Cotton: Comitê de Serviços das
Forças Armadas sobre banimento de voos da China e considerações acerca da crise
Peter Navarro: A China deve ser
responsabilizada por como o coronavirus começou
Em entrevista
ao programa americano Face the Nation, o embaixador chinês nos Estados
Unidos, Cui Tiankai, demonstrou nervosismo ao responder a indagações de
militarização do vírus como arma biológica, saindo pela tangente de “tais
acusações só vão gerar ódio e xenofobia”; sobre a supressão de denúncias
realizadas pelo hoje notório médico oftalmologista que supostamente padeceu do
coronavírus; sobre o jornalista que veiculou as primeiras imagens da situação
ao mundo (aparentemente) fora do controle estatal. Parece ao narrador que o embaixador
chinês confunde críticas ao regime do partido comunista chinês e a sua
ideologia com o povo da china, um grão de areia temporal numa praia milenar.
Body Language Ghost: embaixador
chinês no programa Face The Nation sobre o coronavirus
No artigo “China
Boomeranging” publicado na revista National Review, o historiador e Martin
and Illie Anderson Senior Fellow da Hoover Institution, Victor Davis Hanson
denuncia que houve omissão proposital dos chineses na contenção do COVID-19 e
na comunicação para o resto do mundo, mas que, diferente daquilo que se
esperava, o efeito da omissão chinesa será como de um bumerangue. Confirma-se
por esse a existência do laboratório viral Nível 4 próximo ao marco zero da
doença em Wuhan.
Aqui
resgato a atenção do leitor para citação inicial de Aleksandr Solzhenitsyn
(dado o sofrimento sentido na carne pelo próprio escritor com a ideologia que, frise-se,
é a mesma que hoje conduz a China). Os horrores ali narrados foram os mesmos
perpetrados (em escalas muito mais genocidas) pelo partido comunista chinês de
Mao Zedong (ou Tsé-Tung).
Karl Jung
disse que o primeiro passo para o esclarecimento é o encontro com a sombra. Aos
que pensam ser a presente situação apenas uma vicissitude do destino, levem em
consideração a seguinte afirmativa: todo mal já praticado na humanidade foi
praticado por humanos contra humanos, e você é um deles. E a obrigação que temos
é a de reconhecer todo o horror da humanidade em nós mesmos e tomar
responsabilidade por isso.
Para
aqueles a quem isso pareça uma compreensão difícil, aproximo-lhes da ideia por
meio do testemunho de Oppenheimer abaixo, após a explosão da primeira bomba
atômica em testes, e o leitor poderá ver como isso transpareceu na face do
cientista:
“Transformei-me na morte, destruidora
de mundos” - Frank Oppenheimer
Aos que
dizem ser loucura “cogitar a possibilidade de ser uma guerra biológica”, isso é
o tipo de afirmação que parte de pessoas que são completamente desprovidas de
conscienciosidade e conhecimento histórico. No plano das especulações, da mesma
maneira, cogitemos que a mutação do vírus seja fruto de mutação da natureza.
SARS, Gripe Suína, Gripe Aviária, COVID-19. Quantas ondas de infecção viral da
China para o mundo serão necessárias para que uma atitude seja tomada?
Nenhuma das
alternativas pode eximir a China de responsabilização: se ato doloso, esperemos
uma guerra total; se por contínuo descuido das condições sanitárias de
alimentos e/ou hábitos de higiene do povo submetido ao regime comunista chinês,
exijamos que sanções globais sejam impostas até que se adequem a realidade
sanitária do mundo.
E o Brasil
nesse contexto?
Com a
necessidade de múltiplas ações em diferentes frentes e países, o sistema está
em caos total no grande teatro geopolítico global, e nós, no Brasil, podemos
nos dizer numa encruzilhada curiosíssima. Todo o aparato estatal e políticos,
parafraseando a expressão da língua inglesa, saíram do fogo para cair na
frigideira, com o “Cisne Negro” do COVID-19. População largamente insatisfeita
com a falta de avanços que poderiam ter acontecido, não fosse o esforço da
elite socialista/feudal (aos leitores, importa dizer, são sinônimos) brasileira
para manter sua drenagem dos cofres públicos, agora se vê forçada a ficar de
castigo em casa. Caminhamos para um ponto sem retorno.
Vejamos o
“perigo” e a “oportunidade”.
O perigo? A
concentração de mercado que o vírus causará com o “extermínio” de pequenas e
médias empresas, as quais não terão folego para aguentar períodos ainda que
curtos de inatividade ou baixa atividade, dado que não nos recuperamos da crise
que se arrastou nos últimos cinco anos. Como no mercado esse jogo é jogado com
base nas regras que o sistema criou e as empresas estão ou estarão na bacia das
almas, esse “perigo” deve se concretizar muito em breve. No entanto a pequena vitória
dessa concentração não suprirá a devastação no mercado e nem alavancará o
sistema no grande problema que seus gerentes tem de superar: o colapso
institucional do Estado Social Democrático de Direito (ou socialismo tropical),
que, especulo, se exaurirá na mesma progressão geométrica com a qual o vírus se
espalha.
O Tribunal
de Justiça de Minas Gerais mandando liberar presos do sistema prisional para
que não se contaminem; o Ministro da Justiça determinando que pessoas que não
cumpram com as ordens do Estado no contexto da quarentena e de testes devem ser
presas ou internadas compulsoriamente. Some-se aos que estão em vias de ser (e
serão) soltos das prisões pelos órgãos estaduais, os 1.500 presidiários que
escaparam de presídios nos últimos dias (e que não devem ser os únicos).
Governadores e prefeitos se preparando para confiscar a propriedade privada do
cidadão sob a égide da relativização constitucional. E muito mais esquizofrenia
burocrática vem pela frente.
Foi
incutido na mente do povo que tudo isso deve ser feito num grande esforço
humanitário e altruísta quando, na verdade, está em curso a maior tentativa de
engenharia social já feita na humanidade. Mas os gerentes burocratas do sistema
nunca estiveram à prova como estão, nem tiveram adversários como os que têm
agora. Sinceramente, não creio que estarão à altura da tarefa por aqui. No
final das contas, todo o sistema depende do povo gerando os recursos. A geração
de recursos está a arrefecer-se. O catalisador viral chinês vai realçar a
incompetência e a vaidade da elite político-feudal brasileira. Pelos desmandos
dos deslumbrados globalistas, fortalece-se o patriotismo.
Caos
instalando-se, volatilidade total dos mercados, o aspecto “oportunidade” da
“crise”, como a primeira chance real interna de ruptura com o sistema “capimunista”
(como diria o editor-chefe deste Alerta Total da “dark web
intelectual”), forma-se no horizonte.
Segue a roda da fortuna a girar.
Confira o artigo de Jorge Serrão: O inverno do inferno com Coronavírus?
Elcio Silva Ribeiro Filho é Advogado.
3 comentários:
O melhor artigo até hoje que li sobre o corona... e percebi que era guerra biologica logo no inicio de janeiro com aquele medico sendo censurado... e os chineses tinham muita muita informação sobre um virus "vindo danatureza há muito pouco tempo"....O virus da AIDS foi descoberto somente tres anos dos primeiros casos em São Francisco...comoos chineese sabiam que era o virus logo nos primeiros casos ???? até leigos como eu desconfiaram...
O único País que pode enfrentar a CHINA e seus Laboratórios de Virologia P4 é os EUA. Ontem,o Presidente Trump deu um recado, chamando o Covid-19 de vírus chines.
As autoridades chinesas revidaram.
Mas todos sabem que o vírus é chines, de WUHAN , nao se sabendo, ainda, se o epicentro foi o mercado público da cidade ou um Laboratório. Em razao disto, o MUNDO está em quarentena !!
O avião presidencial brasileiro pode ter sido contaminado propositadamwente...com o objetivo de assassinar o presidente americano quese encontraria com a comitiva em Miami.....A Fab não é de confiança.. principalmente depois que foi descoberta trafico internacional de drogas no avião presidencial.. se passou drogas não poderia alguém ter passado algo espalhando virus por lá ??? guerra é guerra.. não se permite ingenuidade....muito estranho quase todos da comitiva contaminados...o bicho vai pegar para os xing ling...
Postar um comentário