Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H.
James Kutscka
Para
começar, uma versão de uma velha cantiga de rodas, atualizada pelas nossas
autoridades para a época de pandemia em que vivemos:
Um dois,
Comer, só
se for depois
Três Quatro
A epidemia
virou teatro
Cinco seis
Sinto se
vos desoleis
Sete oito
É hora do
coito
Nove dez
Para o
chinês, ficar de quatro no convés
Ensine para
vossos filhos, para que estejam preparados para o futuro, já que “entramos de
gaiatos no navio”.
Dito isso:
Nos dias
que passam, sou como um tronco de madeira queimando, me esvaindo em violência,
calor e fúria.
Me
consumindo em ódio, lutando para não perder a integridade e esquecer que sou
tronco e que em mim vivem todos os conceitos de civilidade aprendidos ao longo
de anos de estudo e participação ativa na sociedade.
Ver, como
estamos vendo, o país entregue a bandidos sem escrúpulos e mesmo assim, manter o “savoir affair“ controlando o desejo quase irreprimível de
vê-los justiçados como os foram seus opositores, primeiro na “ Rosima” (mãe Rússia),
posteriormente quase na
totalidade do Leste Europeu, até esticarem seus músculos para a América Latina
e subjugar Cuba e mais recentemente a Venezuela.
Somente se
deram mal no Brasil, porque aqui em lugar da conversa mole dos “intelectuais”,
encontraram a força das armas de nosso Exército.
A fúria que
hoje me consome, não deixa lugar para diálogos com o muro.
Para
ouvidos moucos não há argumento válido
Nossas
instituições foram tomadas por animais; lobos, coiotes, hienas, abutres e
porcos estão no comando.
Nossos
abutres do supremo, à diferença de seus congêneres com asas, e de nosso povo
enganado ao longo de mais de trinta anos por socialistas, vivendo abaixo da
linha da pobreza, não come carniça, mas lagostas acompanhadas de vinhos
premiados.
Um deles,
nomeado para o cargo pelo “muar de São Bernardo”, que tem como ponto alto de
seu “currículum” ter sido advogado do PT, suspendeu a nomeação de Alexandre
Ramagem para a direção da Polícia Federal pelo presidente, ignorando
solenemente a constituição e sendo aplaudido por seus pares.
O mesmo faz
os porcos do congresso, que são uma verdadeira ofensa ao animal, que segundo
palavras do escritor Kurt Vonnegut: “uma vez morto, dele tudo se aproveita
menos o guincho”.
De nossos
porcinos congressistas, vivos, nem mesmo o guincho.
Os animais
no poder, burlam-se da passividade de um povo indolente, que por preguiça ou
cansaço, tudo aceita com estoicismo.
O
legislativo legisla em causa própria, o judiciário ocupa-se em soltar sua súcia
das prisões, os governos estaduais estão ocupados demais espalhando o pânico
para extorquir verbas do executivo, e esse, manietado em um nó górdio e sem
tesoura, nada faz.
Escritor
que sou, para tanta iniquidade, passam a faltar-me adjetivos.
Através das
chamas em que queimo indignado, só vejo uma saída:
Não
existirá diálogo com o inimigo, ele somente entenderá à força. Então que seja.
A razão, como Inês de Castro, é morta!
H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.
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