Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
É preciso que o povo brasileiro se liberte da maior de todas as mentiras “políticas” que lhe incutiram no cérebro desde o primeiro dia de vida.
Bom é lembrar que os órgãos colegiados da Justiça, ou seja, os tribunais, inclusive os superiores, têm os seus membros nomeados e aprovados a partir das autoridades políticas detentoras de mandatos eletivos provenientes das eleições periódicas e “democráticas”.
”Indiretamante”, portanto, os juízes, desembargadores e ministros de tribunais - parte dos quais tantos estragos já provocaram na sociedade brasileira- também são eleitos pelo povo, e ao mesmo tempo, têm quase os mesmos vícios que os eleitos “diretamente”, que os nomearam.
Dentre
tantas outras, certamente a maior de todas as mentiras que lhe contaram é a de que os brasileiros estariam vivendo
numa “democracia” (sic,sic,sic). Mas essa é uma inverdade “deslavada”. E é uma
mentira descarada porque ao invés de democracia, o que o povo vive, na verdade, é a ditadura da “patifaria”
política infiltrada no poder, que formalmente - porém só no “papel” - possui os
principais traços de uma democracia
autêntica.
Só que, na essência,
não tem absolutamente nada de democracia, sendo por isso mais prejudicial ao povo do que qualquer outro tipo de ditadura formal
e assumida. Por isso a ditadura disfarçada de democracia é a pior de todas. Ao
contrário das “outras”, essa ditadura tem a capacidade de enganar e
perpetuar-se no poder, ”democraticamente”, com o “aval” do povo.
Por seu
turno as instituições públicas têm fundamental papel nessa “tramoia” política.
O órgão máximo da Justiça brasileira, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal,
não “escapa” dessa verdadeira fraude institucional, chegando ao cúmulo de nomear
um “ditador”, dentre os seus pares, que faz uso de absurdos “inquéritos” para
investigar, acusar, processar ,julgar ,e apreciar os recursos, mandando prender
quem bem lhe aprouver, sem direito à defesa, principalmente por alegados “ataques”
à “sua” concepção deturpada de “democracia”.
“Mexer” com
a democracia na concepção “corrompida”de “Suas Excelências” sempre é um crime
“horrendo”. Apesar disso, quero que saibam do absoluto desprezo que tenho por
essa “sua” (pseudo) democracia, que tanto defendem, chegando a “endeusá-la”, que
porém não é, nunca foi, e jamais será uma democracia de verdade, nem aqui, nem
na “China”.
E tem mais:
se me for dada essa oportunidade, ”cuspo” na cara dessa (pseudo)democracia que
eles tanto defendem, e também na sua lei
maior, da qual são os “guardiões”, mais fiéis que “cães-de-guarda”, ou seja, a
constituição de 1988, que não passa de um manual onde se concentra a origem de
todos os males políticos que afligem a sociedade brasileira, produto da sua
maldita oclocracia.
Nessa
prática volta-se ao passado “sofista”.
Da Antiga Grécia, época de domínio dos grandes delinquentes e corruptores
do pensamento, onde o maior de todos os crimes era falar ou escrever a verdade,
que era considerado crime mais grave do
que matar, roubar ou estuprar, que inclusive foi o “crime” (falar e verdade)
atribuído ao filósofo Sócrates, condenado
a morte por ingestão de “cicuta”.
Por isso a
propalada “democracia”, com a qual os
contumazes delinquentes da política enchem o peito para validar as suas
ascensões ao poder, não é, nunca foi, e jamais será uma verdadeira democracia.
Porque é uma democracia deturpada, degenerada, corrompida, fraudada. E abriga
muita gente que se diz “democrata”, porém não passa de “oclocrata”. São os “trapaceiros” da democracia.
Em
“Política”, Aristóteles classificava as
formas “puras” de governo em “monarquia”, ”aristocracia” e “democracia”. E as
formas “impuras”, em “tirania”, ”oligarquia”, e “demagogia”, que seriam, respectivamente,
na ordem citada, corrupção das formas puras.
Mas foi Políbio (203 a.C/12 0 a.C), geógrafo e
historiador grego, quem substitui a “demagogia” (corrupção da democracia)
preconizada por Aristóteles pelo que ele chamou de OCLOCRACIA, acrescentando a
esse modelo por ele criado diversos outros vícios da democracia,além da
“demagogia”. Segundo Políbio, a oclocracia seria uma espécie de democracia
meramente formal, desprovida de “substância”, ”essência”, praticando-a a massa
carente de consciência política amadurecida, ingênua, ignara, alienada, que troca
o seu voto e a sua vida por um mísero prato de comida, portanto presa fácil dos
trapaceiros políticos, hábeis na arte de
convencer, enganar, e obter os seus “votos”, como fora na época dos sofistas.
Alguém
continua a ter qualquer dúvida que o regime político brasileiro não é nenhuma
democracia, porém a OCLOCRACIA?
Talvez
algumas frases deixadas por grandes pensadores possam ajudar no desvendamento das
questões que estamos suscitando. Joseph-Marie de Maistre, filósofo francês do Séc. 18, por exemplo, deixou
imortalizada a frase: ”cada povo tem o governo que merece”. Nelson Rodrigues, grande
pensador brasileiro, por seu turno, escreveu (1) “a maior desgraça da
democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a
maioria da humanidade”, e (2) “Os idiotas vão tomar conta do mundo. Não pela
capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.
Na verdade
não questiono a plena validade da democracia verdadeira, que certamente ainda é
o melhor modelo político em prática no mundo. Mas no futuro deve surgir algo
melhor, ainda não pensado pelas gerações que vivem e já viveram. Questiono,
isso sim, a deturpação, a degeneração, a corrupção, os “desvios” nocivos do
modelo democrático em tese, desde o momento em que as “maiorias” decisivas com
deficiências democráticas passam a eleger a pior escória da sociedade para governar
e fazer as leis. Questiono, portanto, a “oclocracia” em prática no Brasil, erroneamente chamada de “democracia” !!!
Como
considerar saudável e verdadeira uma
“democracia” que “vomitou” tipos como Jânio Quadros/João Goulart, José Sarney, Collor de Mello/Itamar Franco, FHC, um
Lula da Silva, e Dilma Rousseff/Michel
Temer? Será que esse “lixo” político teria sido eleito numa verdadeira
democracia?
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.
4 comentários:
Nobre colega: 1. “...ao invés de democracia o que o povo vive, na verdade, é a ditadura da “patifaria” política...” É PATIFARIA mesmo! 2.Sócrates foi condenado a beber cicuta. Ambas SEM aspas. (sanseverina)
Tudo isso poderia ser evitado se não tivessemos uma enorme carência de justiceiros, vigilantes e snipers profissionais !
Eu não tenho dúvida que se um sniper profissional metesse uma bala no focinho de gentalha como o imorais, o levandowhisky ou de outros merdas essa corja vagabunda togada já teria enfiado o rabinho entre as pernas.
Vou mais longe ! Se fosse com as mães, esposas ou filhas deles o resultado seria ainda mais eficaz !!!!
Vivemos sempre um show d trumam. Eh mtA democracia. Quem vociferava por intervenções divinas????? cá estamos... Trocentos "craques" q nunca fizeram nada além do mundo d Oz q vivem em seus cercadinhos, casinhas e cursinhos. Mtos cargõs com 2, 3 ou mais salários. Não são melhor em nada do q os anteriores, além de executarem planos estrangeiros entreguistas q envergonhariam os antecessores não tão recentes. Ademais, jorrando grana LEGALMENTE na conta fica fácil. Sem contar os q são isentos d impostos. Os q retornam da tumba para amealhar mais uns trocados. Ah, pára! Nada mudou. São muitos direitos adquiridos q deveriam ser destruídos. Mas como? Por quem? Para quê? Estão todos fartos, risonhos e nhonhos com o teatro q montaram e participam. Se escondem atrás d leis e 'clubinhos'. Se a desgraça viesse a galope ou invasores, talvez houvesse um resquício d dignidade para se formar uma nação. Mas somos cozinhados permanentemente e quando falecemos nova carne eh jogada na panela. Enfim, pelo q vi, li e vejo somos seguidores da lei d Gerson, em berço d esplêndido murici.
Anônimo das 3h44min, sua revolta não se justifica. O ministro Alexandre de Moraes e seus pares do STF sabem o que é melhor para nós.
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